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O Ibovespa Futuro opera com alta nesta sexta-feira (2), com alívio dos mercados após a aprovação no Senado de legislação sobre o teto da dívida dos Estados Unidos, enquanto também repercutem a divulgação do payroll e falas do presidente do BC, Roberto Campos Neto, que participa de evento do Valor Capital Group.
Um dia após a surpresa positiva com PIB do primeiro trimestre de 2023, investidores digerem os dados da produção industrial brasileira, que voltou a mostrar desempenho negativo em abril, após ter apresentado recuperação em março. A produção caiu 0,6%, após ter subido 1,0% em março. Ante abril de 2022, o recuo foi de 2,7%.
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Às 9h40 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em junho operava com valorização de 1,01%, a 112.705 pontos, em aceleração após a divulgação dos dados do mercado de trabalho da economia americana.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam com alta, depois que o Senado dos Estados Unidos aprovou na véspera o projeto de lei para aumentar o teto da dívida e limitar os gastos do governo por dois anos, enviando o tema para a mesa do presidente americano Joe Biden.
Com o dilema do teto da dívida praticamente resolvido, as atenções se voltaram para a divulgação do payroll nos Estados Unidos, que mostraram a criação de 339 mil vagas em maio, ante expectativa do consenso Refinitiv de criação de 190 mil postos de trabalho em maio, número inferior aos 253 mil registrados em abril.
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Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,61%, S&P Futuro tinha alta de 0,56% e Nasdaq Futuro operava com valorização de 0,44%.
Dólar
O dólar comercial operava com baixa de 0,61%, cotado a R$ 4,976 na compra e na venda, ampliando as perdas da sessão anterior. Já o dólar futuro para julho caía 0,92%, equivalente a R$ 4,997.
No mercado de juros, os contratos futuros operam com alta. O DIF24 (janeiro para 2024) opera alta de 0,01 pp, a 13,23%; DIF25, +0,01 pp, a 11,45%; DIF26, +0,01 pp, a 10,84%; DIF27, 0,00 pp, a 10,86%; DIF28, +0,02 pp, a 11,02%; DIF29 +0,01 pp, a 11,20%.
Exterior
Os mercados europeus operam com alta, em meio à repercussão da aprovação do teto da dívida no Senado americano e expectativas em torno da próxima reunião de política monetária do bloco europeu.
Uma queda significativa na inflação da zona do euro na quinta-feira não foi suficiente para confortar a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que disse que o número de 6,1% ainda era “muito alto” e que o ciclo de alta precisava continuar até que estivesse claro que a inflação cairia para sua meta de 2% em “momento oportuno”.
Autoridades do BCE deram indícios firmes de que aumentará as taxas novamente neste mês, mas economistas dizem que as perspectivas para julho e setembro são mais incertas.
Na agenda de indicadores, a atividade manufatureira na França aumentou 0,7% em abril, após uma queda de 1,1% no mês anterior. A atividade industrial geral cresceu 0,8%.
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam no terreno positivo, enquanto investidores esperam pelo relatório de empregos dos EUA de maio, com o índice Hang Seng, de Hong Kong, fechando em alta superior a 4% e liderando os ganhos na região.
O setor imobiliário e de consumo liderou os avanços do índice, com a holding de investimentos Longfor subindo 14,48% e a empresa automotiva Zhongsheng Group subindo mais de 8%.
Já o Kospi, da Coreia do Sul, fechou com alta de 1,25%, repercutindo a desaceleração da inflação ao consumidor em maio para uma mínima de 19 meses, diminuindo pelo quarto mês consecutivo.
Os preços do petróleo operam com alta, em meio a um sentimento otimista após a aprovação de um projeto de lei do teto da dívida dos EUA, enquanto os mercados avaliavam a probabilidade de cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) para apoiar os preços no fim de semana.
As cotações da minério de ferro na China subiram forte no pregão desta sexta-feira, com as perspectivas das políticas de estímulo chinesas para reativar a economia, dados de atividade industrial melhores do que o esperado e maiores preocupações com interrupções na oferta.
