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O Ibovespa Futuro opera com perto da estabilidade nesta quarta-feira (5), com atenções voltadas para decisão sobre juros do do Banco Central e diversos balanços corporativos marcarão o final desta quarta-feira, enquanto uma liquidação em ações de tecnologia pesava nos mercados externos. Às 9h06 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em dezembro subia 0,04%, aos 153.195 pontos.
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A expectativa é que o Copom mantenha a taxa básica de juros Selic em 15%, com as atenções voltadas para possíveis indicações no comunicado da decisão sobre quando os cortes começarão. As reuniões seguintes do colegiado ocorrem em dezembro, janeiro e março.
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Entre as empresas, divulgam seus balanços do terceiro trimestre Axia (ELET3), Engie (EGIE3), Minerva (BEEF3), Rede D’Or (RDOR3), Totvs (TOTS3) e Vivara (VIVA3), entre outras.
Ainda na agenda nacional, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado deve votar projeto de isenção do IR de quem ganha até R$ 5 mil mensais. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Belém, tem uma série de reuniões bilaterais, incluindo com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
No exterior, as ações caíam diante de uma liquidação no setor de tecnologia, elevando a volatilidade aos níveis mais altos desde abril e impulsionando ativos considerados seguros, como o ouro e os títulos de governos.
Os temores são de que os mercados de ações possam ter se tornado excessivamente valorizados após os CEOs do Morgan Stanley e do Goldman Sachs terem questionado se as avaliações extremamente altas podem ser sustentadas.
Em Wall Street, o Dow Jones Futuro subia 0,05%, o S&P Futuro tinha queda de 0,20% e o Nasdaq Futuro recuava 0,38%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,20%, a R$ 5,432 pontos.
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As ações asiáticas caíram. O Kospi, da Coreia do Sul, considerado um exemplo emblemático do boom da inteligência artificial e um dos mercados de melhor desempenho do ano, recuou mais de 2%, assim como o Nikkei, do Japão. Ambos os índices se recuperaram das mínimas da sessão, enquanto os mercados chineses avançaram com a melhora do humor dos investidores.
Os mercados europeus operam no vermelho. O pessimismo observado na Europa surge em meio a um cenário semelhante nos mercados dos EUA e da Ásia-Pacífico durante a noite, com os investidores cada vez mais preocupados com as altas avaliações das ações de empresas de tecnologia e de inteligência artificial, temendo a formação de uma bolha.
Os preços do petróleo operam perto da estabilidade, enquanto os investidores avaliavam os sinais de aumento dos estoques nos EUA em contraste com a redução das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
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As cotações do minério de ferro na China recuaram pela quarta sessão consecutiva, pressionadas por temores com a demanda na China, principal consumidora, devido à persistente fraqueza do setor manufatureiro.
(Com Reuters)