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Ibovespa Futuro recua, em linha com NY; mercado fica atento a Copom e votação da PEC da Transição no Senado

Investidores esperam pela manutenção da taxa Selic em 13,75% pelo Copom após o fechamento do mercado

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera em baixa nesta quarta-feira (7), acompanhando o desempenho do pré-mercado dos EUA, à medida que aumentam as incertezas sobre a direção dos aumentos das taxas de juros pelo Federal Reserve e mais rumores sobre uma recessão iminente.

Em dia de agenda internacional esvaziada, o destaque é para a decisão da taxa Selic que será anunciada pelo Copom após o fechamento do mercado. A expectativa é de que a Selic seja mantida em 13,75%.

Na véspera, o texto da PEC da Transição foi aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado, com ampliação do teto de gastos em R$ 145 bilhões, para acomodar o Bolsa Família de R$ 600 mensais, além de R$ 150 a famílias com crianças até 6 anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado, onde deverá passar por dois turnos de votação, com expectativa de ocorrerem ainda nesta quarta-feira.

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Ibovespa hoje: confira o movimento dos mercados nesta quarta-feira

Às 9h17 (horário de Brasília), o contrato do Ibovespa para dezembro tinha queda de 0,91%, aos 109.690 pontos.

Nos EUA, os índices futuros dos EUA operam com leves perdas nesta manhã, em continuidade às baixas das bolsas durante a semana à medida que aumentam as perspectivas de recessão.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro recuava 0,20%, S&P Futuro caía 0,32% e Nasdaq Futuro tinha baixa de 0,52%.

Dólar

No câmbio, o dólar comercial operava com baixa de 0,20%, cotado a R$ 5,258 na compra e R$ 5,259 na venda, após recuo da véspera com o desconforto de investidores com o desenho que está tomando a PEC da Transição compensando o otimismo sobre a reabertura da China. Já o dólar futuro para janeiro tem alta de 0,17%, a R$ 5,280.

No mercado de juros, os contratos futuros sobem em bloco. O DIF23 (janeiro para 2023) opera estável, a 13,67%; DIF25, +0,06 pp, a 13,14%; DIF27, +0,08 pp, a 12,78%; e DIF29, +0,09 pp, a 12,77%.

Exterior

Os mercados europeus operam com baixa, à medida que investidores avaliam riscos de uma recessão global.

Na agenda econômica, contudo, o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro do terceiro trimestre, que subiu 0,3% na base trimestral e 2,3% na base anual. O consenso Refinitiv previa alta de 0,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 2,1% na comparação com mesmo período do ano passado.

Os preços do minério de ferro na China recuam, ampliando as perdas da sessão anterior, diante da cautela dos investidores em relação à China.

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam com baixa nesta quarta-feira, após dados da balança comercial da China em novembro abaixo do previsto, que se somaram aos temores sobre as grandes economias do mundo.

As exportações contraíram 8,7% em novembro em relação ao ano anterior, após perda de 0,3% em outubro e no pior desempenho desde fevereiro de 2020, mostraram dados oficiais nesta quarta-feira. A expectativa de analistas era de um declínio de 3,5%.

Enquanto isso, a China anunciou mais flexibilização das medidas restrições ao Covid, em um movimento que era amplamente esperado pelo mercado.

Os viajantes entre regiões na China não precisarão mais apresentar resultados de testes negativos para Covid, segundo comunicado da Comissão Nacional de Saúde.

Na Índia, o Banco Central anunciou uma alta de 35 pontos base na taxa básica de juros, para 6,25%, em linha com as expectativas dos economistas consultados pela Reuters.