O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta segunda-feira (10), com investidores preocupados com o crescimento econômico da China, depois que dados de inflação ao consumidor e ao produtor vieram abaixo do esperado, enquanto se preparam para dados de inflação dos EUA e do Brasil.
Na seara política, o foco fica sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que concede entrevista ao vivo ao podcast O Assunto, apresentado pela jornalista Natuza Nery, às 11h.
Às 9h13 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em agosto operava com queda de 0,21%, a 119.900 pontos.
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Os índices futuros dos EUA operam mistos, com atenções voltadas para o início da temporada de resultados do segundo trimestre, dados de inflação de junho e o Livro Bege. O CPI e PPI prometem calibrar as apostas para a decisão de política monetária do Fed.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,11%, S&P Futuro avançava 0,01% e Nasdaq Futuro operava com baixa de 0,06%.
Dólar
Depois de recuar mais de 1% ante o real na última sexta-feira (7), com reações positivas do mercado financeiro à aprovação da reforma tributária na Câmara, o dólar comercial opera com queda de 0,14%, cotado a R$ 4,859 na compra e na venda. Já o dólar futuro para agosto caía 0,26%, equivalente a R$ 4,882.
No mercado de juros, os contratos futuros operam com alta às vésperas do IPCA de junho. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com alta de 0,01 pp, a 12,79%; DIF25, +0,02 pp, a 10,70%; DIF26, +0,01 pp, a 10,07%; DIF27, +0,02 pp, a 10,21%; DIF28, +0,02 pp, a 10,30%; DIF29 +0,01 pp, a 10,46%.
Exterior
Os mercados europeus operam com alta, enquanto investidores repercutem dados da inflação da China e aguardam pelo início da temporada de balanços e dados de inflação nos EUA.
Os preços do petróleo operam com baixa nesta segunda-feira, com investidores observando com cautela novos dados econômicos dos Estados Unidos e da China nesta semana, enquanto os cortes esperados na oferta de petróleo da Arábia Saudita e da Rússia sustentaram o mercado.
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam sem direção definida, à medida que investidores digeriam dados de inflação da China e aguardam por indicadores de inflação dos EUA.
Os preços anuais ao produtor da China caíram pelo nono mês consecutivo em junho, enquanto os preços ao consumidor permaneceram inalterados, evidenciando os desafios enfrentados pela segunda maior economia do mundo para reativar a demanda e impulsionar o crescimento econômico.
Na seara política, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, concluiu sua visita a Pequim e disse que as conversas foram “diretas” e “produtivas”, colocando os laços bilaterais em “base mais segura”.
As cotações do minério de ferro na China tiveram fortes perdas após uma leitura surpreendentemente baixa da inflação da segunda maior economia do mundo, em mais um sinal de dificuldade de retomada econômica. Os operadores ainda aguardam novas notícias sobre o estímulo da China em meio à produção ociosa, enquanto os fracos dados de demanda do país diminuíram o otimismo.