Ibovespa futuro opera entre perdas e ganhos, em linha com o exterior; investidores aguardam Livro Bege

Dólar cai e juros sobem nos primeiros negócios do dia

Mitchel Diniz

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa futuro opera entre perdas e ganhos no primeiro pregão do mês de junho, acompanhamento os movimentos indefinidos no pré-mercado no exterior. Os investidores começaram o dia digerindo uma série de indicadores do setor privado na Europa e na China, onde os lockdowns foram suspensos em Xangai.

Às 9h11 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para junho operava em leve alta de 0,04%, aos 111.865 pontos.

O dólar comercial caía 0,51% a R$ 4,728 na compra e R$ 4,729 na venda.

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Os juros futuros operam em alta: DIF23, +0,02 pp, a 13,40%; DIF25, + 0,05 pp, a 12,32%; DIF27, + 0,06 pp, a 12,18%; e DIF29, +0,07 pp, a 12,28%.

Os futuros em Nova York também operam entre perdas ganhos à espera do Livro Bege. O documento é um sumário das condições econômicas dos distritos do Federal Reserve e serve também como norte para a próxima reunião de política monetária do BC americano, marcada para os dias 14 e 15 de junho.

Com a temporada de resultados corporativos do primeiro trimestre quase concluída, o Federal Reserve tem sinalizado fortemente suas intenções de aumento de juros para suas próximas duas reuniões, em 50 pontos base a cada encontro.

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O Dow Jones futuro sobe 0,44%, enquanto os futuros do S&P 500 e Nasdaq avançam, respectivamente, 0,33% e 0,34%.

Já as Bolsas europeias operam sem direção única após dados do setor privado. O Stoxx 600, índice que reúne empresas de 17 países do continente, cai 0,3%.

O índice de gerente de compras da indústria (PMI industrial) da zona do euro caiu de 55,5 em abril para 54,6 em maio, dentro do esperado pelos analistas. Assim, atingiu o menor patamar em 18 meses, refletindo o avanço da inflação no bloco europeu. Por outro lado, como veio acima de 50, a atividade segue em expansão, ainda que em ritmo mais fraco. A S&P Global destacou que as encomendas à indústria na zona do euro caíram pela primeira vez em quase dois anos.

O PMI do Reino Unido ficou em 54,6 e o da Alemanha em 54,8. As vendas do varejo alemão, por sua vez, decepcionaram em abril, recuando 0,4% em relação a março e 5,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Na China, atividade industrial medida pelo PMI Caixin melhorou em maio, subindo de 46 (em abril) para 48,1. Porém, por estar abaixo de 50, continua em território contracionista pelo terceiro mês consecutivo. Esses indicadores têm refletido os bloqueios em diversas cidades chinesas para conter o avanço do coronavírus.

Ainda que a capital financeira da China continental, Xangai, tenha retomado suas atividades após dois meses de restrições, as preocupações com a Covid-19 no país continuam.

Análise técnica por Pamela Semezatto, analista de investimentos e especialista em day trader da Clear Corretora

Ibovespa

“O índice encerra o mês de maio com uma alta de 3,22% e em região de suporte. Ainda sem definição de tendência no curto prazo e com sinais de consolidação nessa região de 111.300 pontos. Próxima resistência: 115.000; próximo suporte: 109.000.”

Dólar

“Encerra maio com queda de 6,41%. No gráfico diário, seria interessante um repique dessa última queda, mas, por enquanto, sem sinais de força acima de candles anteriores. Suporte forte em R$ 4,700 e resistência em R$ 4,860.”

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Mitchel Diniz

Repórter de Mercados