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Ibovespa Futuro inicia semana em leve alta, sem referência de Wall Street por feriado

Decisão de política monetária no Brasil e taxa de juros no Reino Unido são alguns dos temas de maior desta semana

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com leve alta nos primeiros negócios nesta segunda-feira (19), sem a referência do mercado americano, fechado por conta de um feriado, o que deve reduzir a liquidez dos negócios neste início de semana marcada pela decisão de política monetária no Brasil, China e Inglaterra.

Na esfera política, o presidente Lula se reúne nesta segunda-feira com os ministros da Fazenda e da Agricultura antes de viajar para a Europa.

Lula se reúne à tarde inicialmente apenas com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e depois ambos se encontram com os titulares da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.

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Ibovespa hoje: acompanhe o que movimenta Dólar, Juros e Bolsa Ao Vivo

Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em agosto operava com leves ganhos de 0,09%, a 121.195 pontos.

Em Wall Street, as Bolsas americanas estão fechadas na sessão de hoje (19) por conta do Juneteenth, data que simboliza o fim da escravidão nos Estados Unidos e desde 2021 é feriado nacional.

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Após o Fed pausar o ciclo de aperto monetário na reunião da semana passada, as atenções se voltam a discursos de dirigentes do BC americano, previstos para os próximos dias.

Destaque à falas do presidente do Fed, Jerome Powell, que deve comparecer perante o congresso em duas ocasiões, na quarta (28) e na quinta-feira (29).

Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,11%, S&P Futuro recuava 0,11% e Nasdaq Futuro operava com queda de 0,16%.

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De volta ao cenário local, as projeções para a inflação de 2023 e 2024 feitas pelos analistas de mercado tiveram nova queda na semana, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (19) pelo Relatório Focus do Banco Central. A estimativa do IPCA para este ano caiu pela quinta semana consecutiva, de 5,42% para 5,12%. Já a previsão para o ano que vem acumulou o terceiro recuo seguido, de 4,04% para 4,0%. A projeção para o PIB de 2023 também voltou a subir.

Dólar

O dólar comercial operava com alta de 0,09%, cotado a R$ 4,823 na compra e R$ 4,824 na venda. Já o dólar futuro para julho avançava 0,06%, equivalente a R$ 4,832.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa em sua maioria às vésperas da decisão sobre juros do Copom. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com estável a 13,02%; DIF25, -0,01 pp, a 11,13%; DIF26, -0,03 pp, a 10,49%; DIF27, -0,02 pp, a 10,50%; DIF28, -0,02 pp, a 10,68%; DIF29 0,00 pp, a 10,86%.

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Exterior

Os mercados europeus operam em queda, com investidores permanecendo preocupados com as perspectivas econômicas.

As ações de empresas químicas e de construção são os destaques negativos na Europa, enquanto as ações de bancos se destacam na ponta contrária.

Já o rendimentos dos títulos do governo do Reino Unido de 2 anos atingiram o maior nível em 15 anos nesta segunda-feira.

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam com baixa na sessão de hoje antes da decisão de política monetária do banco central da China na terça-feira.

Espera-se que o Banco Popular da China (PBOC) corte suas taxas de juros principais de empréstimo de referência na terça-feira, após uma redução semelhante em empréstimos de política de médio prazo na semana passada para sustentar uma recuperação econômica instável.

Fontes disseram à Reuters que a China lançará mais estímulos para sua economia em desaceleração este ano, mas as preocupações com a dívida e a fuga de capitais manterão as medidas destinadas a sustentar a demanda fraca nos setores de consumo e privado.

Os preços do petróleo recuam com incertezas sobre o crescimento na China pesando sobre os mercados. Vários grandes bancos reduziram suas previsões de crescimento do produto interno bruto (PIB) da China em 2023 depois que dados de maio da semana passada mostraram que a recuperação pós-Covid na segunda maior economia do mundo estava vacilando.

As cotações do minério de ferro na China tiveram ligeira baixa após os ganhos da semana passada, pressionados pela queda nos preços do aço devido à fraca demanda e ao aumento da oferta.