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Ibovespa Futuro cai antes de Campos Neto e com “pauta-bomba” no radar

Mercados externos retomam apetite por risco nesta segunda com a redução dos temores de uma escalada no conflito no Oriente Médio

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera em alta nesta segunda-feira (22), com investidores atentos a novas falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, enquanto o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam de cerimônia de lançamento do Programa Acredita, que visa aumentar a oferta de crédito no país.

Na seara política, o governo Lula busca ampliar negociações com o Congresso para evitar que projeto de “pauta-bomba” de R$ 70 bilhões avance. Segundo o Estadão, a gestão petista planeja atuar em várias frentes para evitar aprovação de projetos em meio a crise na relação com Congresso.

O Ministério da Fazenda espera arrecadar R$ 6 bilhões com a distribuição dos dividendos extraordinários da Petrobras retidos em março. O valor pode dobrar – e chegar a R$ 12 bilhões – se os dividendos forem pagos integralmente. A decisão será formalizada em reunião da assembleia da estatal, na próximo quinta-feira 25.

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Às 9h15, o índice futuro com vencimento em maio caía 0,10%, aos 126.680 pontos.

Em Wall Street, índices futuros operam em alta, com foco para os dados do índice de inflação PCE, o preferido do Federal Reserve, na sexta-feira.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,61%, S&P500 avançava 0,58% e Nasdaq Futuro tinha valorização de 0,59%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar futuro (DOLFUT), subia 0,13%, indo aos 5.217 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa. O DIF26 sobe 0,02 pp, a 10,54%; DIF27, +0,02 pp, a 10,82%; DIF28, +0,03 pp, a 11,08; DIF31, +0,05pp, a 11,48%.

Os preços do petróleo operam em baixa, à medida que o petróleo nos EUA aumenta e as preocupações com o corte das taxas de juros vêm à tona.

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As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, pressionados pela diminuição das esperanças de mais estímulos chineses, pelos altos estoques portuários e pelos riscos de uma possível intervenção governamental após uma alta de preços na semana passada.

Os mercados asiáticos fecharam mistos, com parte deles se recuperando em meio a um alívio das tensões no Oriente Médio. OS chineses, porém, caíram após o banco central local mais uma vez deixar suas principais taxas de juros inalteradas.

Na China continental, os mercados ficaram no vermelho após o BC do país, o PBoC, deixar seus juros principais intocados pelo segundo mês seguido, embora o Produto Interno Bruto (PIB) chinês tenha crescido bem mais do que o esperado no primeiro trimestre.

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Os mercados europeus operam sem direção única, após uma semana marcada pelas incertezas, devido às contínuas tensões no Oriente Médio e a uma reavaliação das expectativas das taxas de juro.