Ibovespa fecha em alta de 1,98%, impulsionado por commodities e maior apetite por risco

Alta das commodities e maior apetite por risco marcaram desempenho da bolsa brasileira nesta sexta-feira

Equipe InfoMoney

(Getty Images)

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O Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira (18) em alta de 1,98%, aos 115.310 pontos. Na semana, a alta acumulada foi de 3,22%. O principal índice da brasileiro acompanhou, em parte, a performance dos seus pares internacionais – nos Estados Unidos, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq fecharam em altas de, respectivamente, 0,78%, 1,16% e 2,05%.

Ajudou na alta mais acentuada por aqui a performance de companhias de commodities – o petróleo Brent fechou em alta de quase 1%, a US$ 107,69 o barril, e o minério de ferro avançou mais de 3% no porto chinês de Qingad, a US$ 150,05 a tonelada.

Assim, as ações ordinárias da Vale (VALE3) fecharam em alta de 1,90%. Já as ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3;PETR4) subiram, respectivamente, 0,88% e 2%.

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Entre as maiores altas destaque para os papéis ordinários de CVC Brasil (CVCB3), que subiram 9,80%, a R$ 13,45, sendo a maior alta percentual do pregão. A companhia divulgou, na quarta-feira, um balanço trimestral que agradou ao mercado.

Por fim, as construtoras também se destoaram no pregão. A MRV (MRVE3), por exemplo, subiu 9,69%%, bem como a Cyrela (CYRE3), com alta de 9,39%, e a EzTec (EZTC3), com mais 7,15%.

Parte da alta das construtoras se dá pela queda da curva de juros, uma vez que as vendas dessas companhias estão muito relacionadas ao acesso a crédito.

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O rendimento dos DI para janeiro de 2023 caiu seis pontos-base, para 12,87%, e o do DI para janeiro de 2025 caiu 29 pontos, para 12,07%. Na ponta longa, os DIs para 2027 e 2029 viram suas taxas recuarem, respectivamente, 29 e 27 pontos, para 11,89% e 12,03%.

As taxas dos contratos futuros de juros ainda estão em movimento de correção após a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central, da última quarta-feira, e com investidores aguardando a publicação da ata, marcada para a próxima semana.

Além disso, a queda do dólar também auxilio a performance da curva de juros brasileira. O dólar futuro para maio fechou em queda de 0,54%, a R$ 5,035. O dólar comercial recuou 0,37%, a R$ 5,015 na compra e R$ 5,016 na venda.

A moeda americana recuou frente ao real devido ao maior apetite por risco. O encontro entre o presidente americano, Joe Biden, e o chinês, Xi Jinping, ajudou a melhorar os ânimos do mercado. Xi Jinping afirmou que os dois países têm de fazer esforços pela paz mundial. Além disso, houve também sinalizações de que um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia avançou.

Além disso, sinais de que a economia brasileira está mais aquecida do que o esperado também fortaleceram a moeda. Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de desemprego no Brasil, no trimestre encerrado em janeiro, ficou em 11,2%, abaixo dos 11,4% esperados pelo mercado.

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