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Ibovespa futuro acompanha recuperação no exterior e opera em alta; dólar e juros recuam

A aversão ao risco provocada pela alta de juros nos Estados Unidos dá lugar à busca por ativos descontados

Mitchel Diniz

Foto: reprodução

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O Ibovespa futuro opera em alta nos primeiros negócios desta terça-feira (21), enquanto as Bolsas lá foram também ensaiam uma recuperação. O dia está esvaziado de indicadores e, aos poucos, à aversão ao risco provocada pela alta de juros nos Estados Unidos dá lugar à busca por ativos descontados, após os recentes tombos no mercado.

Às 9h29 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para junho operava em queda de 0,81%, aos 102.535 pontos.

O dólar comercial cai 0,33% a R$ 5,168 na compra e R$ 5,169 na venda. O dólar futuro para julho caía 0,55%, a R$ 5,180.

Os juros futuros operavam em baixa: DIF23, – 0,02 pp, a 13,56%; DIF25, – 0,03 pp, a 12,44%; DIF27, – 0,04 pp, a 12,34%; e DIF29, – 0,05 pp, a 12,48%.

As Bolsas americanas retornam hoje do feriado da segunda-feira e os índices futuros dos EUA operam em alta, após uma outra semana de fortes perdas em Wall Street, com investidores avaliando um Fed mais agressivo e as chances crescentes de recessão.

O Dow Jones futuro tinha alta de 1,41%, enquanto os futuros do S&P 500 e Nasdaq subiam, respectivamente, 1,55% e 1,53%.

Na Europa, as Bolsas sobem pelo segundo dia consecutivo. O índice Stoxx 600 avançava 0,44%. As ações das empresas do continente dão sequência aos ganhos da sessão de ontem, com destaque para os setores ligados às commodities. De acordo com analistas, os investidores saem em busca de barganhas após os temores de recessão terem derrubado as Bolsas na semana passada.

A maioria dos mercados asiáticos fechou com ganhos, com exceção do índice Shanghai SE, na China, em um dia de baixa liquidez. Em Hong Kong, a Bolsa teve seu terceiro dia consecutivo de alta, à medida que o dragão asiático parece se recuperar dos impactos dos recentes lockdowns.

“A China está a caminho de uma recuperação econômica, proporcionando um momento favorável para seu mercado de ações”, disse Max Luo, diretor de Alocação de Ativos China do UBS Asset Management, de acordo com a Reuters.

“Há alguns sinais de que o mercado está um pouco superaquecido, então segue riscos de correção”, complementou à agência Wang Mengying, analista de futuros de índices de ações da Nanhua Futures.

Análise técnica por Pamela Semezatto, analista de investimentos e especialista em day trader da Clear Corretora

Ibovespa

“Ontem foi um dia mais calmo para o índice, que não mostrou continuidade da queda, nem sinal de reversão. Está em um ponto bem decisivo, já que foi um rompimento fraco do suporte forte de 100.000 pontos e ainda não teve continuidade. Em caso de sequência na queda, o próximo ponto mais forte seria na região dos 94.000 pontos.”

Dólar

“Segue na tendência de alta no curtíssimo prazo e se aproximando da resistência de R$ 5,300. Enquanto não romper esse topo anterior, consideramos uma lateralização larga entre R$ 4,700 e R$ 5,300. Se romper a resistência, podemos esperar um movimento mais forte de alta até os R$ 5,550 ou até R$ 5,800.”

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Mitchel Diniz

Repórter de Mercados