Henrique Meirelles entra para o conselho da Binance

Maior corretora cripto do mundo confirma chegada do ex-presidente do Banco Central e do Ministério da Economia em seu conselho

Rodrigo Tolotti

Publicidade

O ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Economia, Henrique Meirelles, passará a integrar o conselho da maior exchange de criptomoedas do mundo, a Binance.

A informação foi dada primeiramente pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, que não especificou qual será a função de Meirelles e ainda afirmou que ele se prepara para aceitar um cargo no governo Lula, caso ele vença a eleição de outubro.

Em nota, a exchange confirmou a informação, mas deu maiores explicações sobre o trabalho do economista.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

“A Binance confirma a participação de Henrique Meirelles no novo conselho consultivo global da empresa e informa que vai divulgar mais detalhes sobre essa iniciativa em breve”, diz o texto.

Quando era ministro, em 2017, Meirelles participou das primeiras discussões sobre criptomoedas durante um evento do G20, que reúne as maiores economias do mundo.

Naquela época ele chegou a falar também para um site especializado no tema que deveria haver regulação no mercado, mas que havia divergências dentro do setor, o que se confirma hoje com o atraso da aprovação do texto do Projeto de Lei que regula o mercado cripto no Brasil.

Continua depois da publicidade

Em entrevista ao site Uol nesta segunda, Meirelles apontou vantagens dos criptoativos para a economia, apesar de ressaltar que existem desafios regulatórios. “Temos desafios muito grandes, e é exatamente o que se pretende fazer agora com a criação desse conselho da Binance, que é um conselho com pessoas que têm experiência regulatória”, disse.

“Precisamos estabelecer normas e procedimentos em estudo por diversos bancos centrais, inclusive o banco central brasileiro, da criação das moedas digitais dos bancos centrais. O que temos agora é organizar isso da melhor maneira possível para que possa se prestar o melhor serviço à população”, completou o economista.

Até onde as criptomoedas vão chegar? Qual a melhor forma de comprá-las? Nós preparamos uma aula gratuita com o passo a passo. Clique aqui para assistir e receber a newsletter de criptoativos do InfoMoney

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.