Guararapes (GUAR3): Lucro da dona da Riachuelo cai 66,4% no 4T22, para R$ 102,257 milhões

Empresa divulgou resultados nesta quarta-feira (8)

Mitchel Diniz

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A Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, reportou lucro líquido de R$ 102,257 milhões no quarto trimestre de 2022. A cifra é 66,4% menor que a registrada um ano antes.

No acumulado de 2022, a companhia obteve lucro de R$ 51,980 milhões, queda de 88,5% em relação a 2021.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) consolidado ajustaso foi de R$ 389,499 milhões no 4T22, queda de 13,9% em bases anuais.

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A receita líquida consolidada do período ficou em R$ 2,590 bilhões, alta de 4% em relação ao quarto trimestre de 2021.

A receita de mercadorias, principal faturamento da empresa, ficou praticamente estável em relação a um ano antes e foi de R$ 1,991 bilhão.

Segundo a Guararapes, as vendas foram impactadas por fatores atípicos, como temperaturas mais baixas que o normal para o último trimestre do ano e a Copa do Mundo.

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Em 2022 como um todo, a receita líquida de mercadorias cresceu 12,2%, para R$ 6,2 bilhões.

O indicador venda mesmas lojas da Guararapes sofreu uma contração de 9,6 pontos percentuais na mesma base de comparação, ficando negativo, em -3,1%.

As despesas operacionais da companhia recuaram 11,4% no quarto trimestre, em bases anuais, para R$ 838,014 milhões, mesmo com o impacto da inflação no período.

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“Esse resultado é decorrente da disciplina e controle da companhia sobre sua despesas, com revisões nas estruturas das áreas e serviços de terceiros, além do foco em equilibrar a intensidade de despesas relacionadas à operação digital”, disse a empresa.

Os investimentos da Guararapes totalizaram R$ 141,9 milhões no quarto trimestre, composto principalmente por investimentos em tecnologia e na transformação digital. Um ano antes, no quarto trimestre de 2021, os investimentos foram de R$ 197,87 milhões.

O caixa da companhia encerrou o ano em R$ 2,4 bilhões (R$ 400 milhões a mais que um ano antes), valor que corresponde a 176% da dívida de curto prazo.

Mitchel Diniz

Repórter de Mercados