Grupo Panvel (PNVL3) tem lucro ajustado de R$ 22,6 mi, queda de 11,5%; Ebitda sobe 26%

Rede de farmácias atribui queda do lucro aos impactos das despesas com juros, depreciação e IR/CSLL

Equipe InfoMoney

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O lucro líquido ajustado do grupo Panvel (PNVL3), do varejo farmacêutico, caiu 11,5% no primeiro trimestre de 2023 (1T23) na comparação com o mesmo período do ano passado, indo para R$ 22,6 milhões.

“Apesar do forte resultado operacional do trimestre, a pressão de 11,5% no lucro deve-se aos impactos das despesas com juros, depreciação e IR/CSLL”, destacou a empresa. Sem ajuste, o lucro foi de R$ 20,3 milhões, uma baixa de 16,8% na base de comparação anual.

No 1T23, a rede de farmácias atingiu um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado de R$ 50,0 milhões, um crescimento de 25,9% em relação ao 1T22, com uma margem equivalente a 4,5% da Receita Bruta e com uma expansão de 0,4 ponto percentual (p.p.).

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“Esse avanço consistente no trimestre reforça o nosso compromisso, após dois anos de fortes investimentos, de seguir expandindo as margens da companhia através dos retornos crescentes de nossos ativos e de ganhos de escala nas lojas e na logística”, destacou.

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A receita bruta do grupo apresentou um crescimento de 14,1% em relação ao 1T22, para R$ 1,106 bilhão.

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“Esse crescimento foi puxado pela Panvel, cuja venda cresceu 14,2% no período, acompanhada por uma boa performance de SSS, ou vendas nas mesmas lojas (10,0% versus o 1T22) e de MSSS, ou vendas nas mesmas lojas maduras (6,2% versus o 1T22)”, apontou.

A companhia também destaca a abertura de 14 novas lojas no 1T23. “Esse crescimento robusto de vendas se traduziu em mais um trimestre de ganhos de market share na Região Sul, atingindo no 1T23 uma participação de mercado de 11,7%, um crescimento de 0,2 ponto percentual sobre o mesmo período de 2022”, destaca a companhia.

No 1T23, a receita bruta do varejo foi de R$ 1 bilhão, um crescimento de 14,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, foi para 0,8 vez, ante 0,3 vez no 1T22 e 0,4 vez no 4T22.

O nível de endividamento bruto no fechamento do 1T23 foi de R$ 418,8 milhões e, depois de descontadas as disponibilidades em Caixa (R$ 257,6 milhões), a Dívida Líquida encerrou o período em R$ 161,1 milhões. “O aumento do endividamento no primeiro semestre é um efeito sazonal esperado, e a companhia mantém a expectativa de terminar o ano de 2023 com uma alavancagem ainda menor que a observada no 4T22”, afirma.