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A Gol (GOLL4) registrou lucro líquido de R$ 230,9 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), revertendo prejuízo líquido de R$ 2,809 bilhões no mesmo intervalo de 2021, informou a companhia aérea nesta manhã de quarta-feira (8).
O consenso Refinitiv esperava um prejuízo líquido de R$ 484,75 milhões.
A empresa informou mais cedo que adiou até 28 de março a divulgação dos números auditados do período.
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O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente totalizou R$ 1,168 bilhão no 4T22 ante R$ 248,8 milhões do 4T21 e acima dos 876,8 milhões previstos pelo consenso Refinitiv.
A margem Ebitda ajustada atingiu 24,7% entre outubro e dezembro, alta de 16,2 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.
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A receita líquida somou R$ 4,726 bilhões no quarto trimestre deste ano, crescimento de 61,7% na comparação com igual etapa de 2021.
O Ebit recorrente atingiu a cifra de R$ 706,2 milhões no quarto trimestre de 2022 contra EBIT negativo de R$ 133,3 milhões do 4T21. A margem Ebit recorrente foi de 14,9% no 4T22, alta de 19,5 p.p. frente a margem do 4T21.
As despesas operacionais somaram R$ 4,095 bilhões no 4T22, um recuo de 12,3% em relação ao mesmo período de 2021.
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A liquidez total da companhia foi de R$ 4,1 bilhões, um aumento de aproximadamente 13% comparativamente ao mesmo período do ano anterior.
Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida ajustada da companhia era de R$ 27,074 bilhões, um crescimento de 33,3% na comparação com a mesma etapa de 2021.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 9,5 vezes em dezembro/22, queda de 0,2 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.
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No final do 4T22, a frota da Gol era de 146 aeronaves Boeing 737, sendo 106 NGs, 38 MAXs e 2 NGs cargueiros.
Projeções
A Gol manteve projeção de lucro por ação (EPS, na sigla em inglês) de US$ 0,2 em 2023.
A companhia prevê dívida financeira de US$ 2,7 bilhões e alavancagem financeira de 6 vezes em 2023.
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A expectativa para taxa de ocupação passou de 80% para 81% em 2023.
Empresa projetou frota operacional de 114 a 118 para 2023, com 108 no 1º trimestre deste ano.
Já a expectativa para receita líquida caiu de R$ 20 bilhões para R$ 19,5 bilhões neste ano.