Gestora inclui criptomoeda ApeCoin em ETF brasileiro de metaverso

O fundo de índice NFTS11, disponível na B3 desde o início deste mês, é composto por oito criptomoedas.

Lucas Gabriel Marins

(Bored Ape Yatch Club/Arte/CoinDesk)

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A ApeCoin (APE), criptomoeda ligada às famosas coleções de NFTs Bored e Mutant Ape Yacht Club, passou a compor o NFTS11, primeiro ETF do metaverso da bolsa brasileira. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (29) pela gestora Investo, criadora do produto.

O fundo, disponível desde o início deste mês na B3, segue o índice MVIS CryptoCompare Media & Entertainment Leaders, formado por oito criptos: The Sandbox (SAND), Axie Infinity Shards (AXS), Gala (GALA), Basic Attention Token (BAT), Chiliz (CHZ), Enjin Coin (ENJ), Decentraland (MANA) e a novata ApeCoin.

A APE, segundo a gestora, terá peso de 26% no ETF a partir de 1º de maio.

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“Para a Investo, é motivo de orgulho uma criptomoeda de grande destaque, como a ApeCoin, passar a compor o NFTS11. Isso reforça o nosso propósito de tornar o brasileiro um investidor global e permiti-lo investir em ativos dos mundos virtuais, aproximando-os de um mundo com alto potencial”, disse Cauê Mançanares, CEO da empresa.

ApeCoin

A ApeCoin – um token ERC-20 baseado na blockhain Ethereum (ETH) – foi lançada em meados de março pela Yuga Labs, criadora de dois dos maiores projetos de tokens não fungíveis do mercado – Bored e Mutant Ape Yatch Club.

Detentores do ativo têm direito de receber um percentual de cada transação que é executada com os NFTs das duas coleções.

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Assim que foi anunciada, a APE rapidamente ganhou as plataformas de negociações das principais exchanges do mercado, inclusive algumas nacionais. Nesta sexta-feira, segundo o agregador CoinMarketCap, a cripto é negociada a US$ 22,42 (R$ 110).

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Lucas Gabriel Marins

Jornalista colaborador do InfoMoney