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SÃO PAULO – No acumulado dos sete primeiros meses do ano, os gastos dos brasileiros com transportes encareceram abaixo da inflação. O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), apurado pela Fundação Getúlio Vargas, teve aumento geral de 2,8% no período, enquanto que o grupo em específico pesou 1% a mais.
Conforme o coordenador da pesquisa, André Braz, esse aumento menos acelerado é resultado, em primeiro lugar, do reajuste anual das tarifas de transporte coletivo. “O último ocorreu no final do ano passado, então, ainda não foram feitas novos neste ano”, disse, afirmando que isso resulta em menor variação do grupo. Esse subgrupo acumula alta de 2,29% no período, ainda acima do IPC-S que abrange meios de transporte.
IPVA e seguro
Além disso, é importante destacar que manter um auto acumulava barateamento de 0,05% de janeiro a julho. Nesse subgrupo, as principais quedas de preço foram verificadas no Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), com 1,3%; e seguro facultativo, com 5,6%.
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“Para calcular a apólice, analisamos um conjunto de modelos de todas as montadoras com grande participação no mercado brasileiro, para carros com até cinco anos. Essa queda não pode ser explicada, porque o preço cobrado pela empresa varia conforme dados próprios, que não são divulgados”, contou Braz.
Subgrupos
Na tabela abaixo, é possível verificar o comportamento dos subgrupos que compõem Transportes. As despesas com IPVA, seguros obrigatório e facultativo, pedágio e estacionamento, por exemplo, estão inseridas no “Outros gastos com veículos”:
| Variação de preços Transporte |
|
| Subgrupo | De janeiro a julho |
| Transporte público urbano | 2,33% |
| Transporte público interurbano | 1,48% |
| Veículos (novos e usados) | 1,15% |
| Peças e acessórios | 1,39% |
| Combustíveis e lubrificantes | 0,01% |
| Serviços de oficina | 0,15% |
| Outros gastos com veículos | -1,42% |
Fonte: IPC-S/FGV
