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Os índices futuros dos Estados Unidos e bolsas da Europa operam com baixa nesta terça-feira (1), antes do relatório JOLTS, de vagas em aberto, que pode fornecer novas pistas sobre o estado da economia americana e influenciar a política monetária do Federal Reserve (Fed). O consenso Refinitiv prevê 9,620 milhões em junho, número levemente inferior ao registrado em maio (9,824 milhões).
Na Ásia, os mercados fecharam sem direção única, com a queda do índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China, o que deve gerar expectativa por novos estímulos governamentais, enquanto o índice do Japão também veio no território de contração.
Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC brasileiro inicia hoje o primeiro de reunião para decidir os rumos dos juros.
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Em indicadores, investidores aguardam pela divulgação da produção industrial do mês de junho. O consenso Refinitiv aponta para uma variação mensal de 0,3%.
Na temporada de balanços, depois do fechamento do mercado, saem os números trimestrais da Cielo (CIEL3), além de Alper (APER3), Iguatemi (IGTI11), Marcopolo (POMO4) e Vulcabras (VULC3). Antes da abertura, atenção para os números da Klabin (KLBN11).
1.Bolsas Mundiais
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA recuam nesta manhã de terça-feira, com investidores à espera do relatório JOLTs, enquanto se preparam para o payroll de sexta-feira (23), que fornecerá dados sobre os rumos da política monetária americana.
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A temporada de balanços segue a todo vapor, com os gigantes farmacêuticos Merck e Pfizer previstos para divulgar resultados nesta manhã. Os investidores também estarão de olho nos números trimestrais da Caterpillar e da Uber.
Mais da metade das empresas do S&P já reportaram, com 80% registrando crescimento dos lucros, de acordo com o FactSet. Isso aumenta ainda mais as esperanças de que a economia será capaz de evitar uma recessão quando a inflação começar a mostrar sinais de desaceleração.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
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- Dow Jones Futuro (EUA), -0,28%
- S&P 500 Futuro (EUA), -0,25%
- Nasdaq Futuro (EUA), -0,31%
Ásia
Os mercados asiáticos fecharam sem direção definida, com investidores repercutindo dados de atividade econômica vindos da China e do Japão.
O índice de gerente de compras (PMI) da China em julho ficou em 49,2, abaixo do consenso de mercado de 50,3, o que deve gerar a expectativa de novos estímulos. O PMI do Japão também veio abaixo do esperado (49,6).
- Shanghai SE (China), 0,00%
- Nikkei (Japão), +0,92%
- Hang Seng Index (Hong Kong), -0,34%
- Kospi (Coreia do Sul), +1,31%
- ASX 200 (Austrália), +0,54%
Europa
Os mercados europeus operam com baixa, com os investidores digerindo uma semana movimentada de resultados corporativos após fechar julho no terreno positivo.
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A atividade manufatureira da zona do euro caiu em julho no ritmo mais rápido desde o início da pandemia de Covid-19, mostrou uma pesquisa divulgada nesta terça-feira.
O índice final de gerentes de compras de manufatura da zona do euro caiu para 42,7 em julho, ante 43,4 em junho, seu nível mais baixo desde maio de 2020. Uma leitura abaixo de 50 marca uma contração na atividade.
A Alemanha, a maior economia da Europa, registrou uma fraqueza significativa. França e Itália também registraram piora desde junho.
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- FTSE 100 (Reino Unido), -0,15%
- DAX (Alemanha), -0,77%
- CAC 40 (França), -0,81%
- FTSE MIB (Itália), -0,44%
- STOXX 600, -0,49%
Commodities
Os preços do petróleo operam com baixa, em meio a sinais de aperto na oferta global à medida que os produtores implementam cortes na produção e forte demanda nos Estados Unidos.
As cotações do minério de ferro na China fecharam com alta, com repercussão de medidas para restaurar e expandir o consumo nos setores automobilístico, imobiliário e de serviços no País.
- Petróleo WTI, -0,33%, a US$ 81,53 o barril
- Petróleo Brent, -0,27%, a US$ 85,22 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve alta de 0,96%, a 838,50 iuanes, o equivalente a US$ 117,00
Bitcoin
- Bitcoin, -0,82% a US$ 28.966,14 (em relação à cotação de 24 horas atrás)
2. Agenda
A agenda desta terça-feira traz a produção industrial do mês de junho, dado a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) às 9h (horário de Brasília). O consenso Refinitiv aponta para uma variação mensal de 0,3%.
A balança comercial do mês de julho também vai ser divulgada na terça e a média das projeções do mercado aponta para um superávit de US$ 8,223 bilhões.
O Comitê de Política Monetária do BC brasileiro (Copom) inicia hoje o primeiro de dia reunião para decidir os rumos da política monetária brasileira.
Nos EUA, sai o relatório JOLTS, de vagas em aberto – o consenso Refinitiv prevê 9,620 milhões em junho, número levemente inferior ao registrado em maio (9,824 milhões).
Brasil
8h: IPC-S semanal
8h: Confiança empresarial
9h: Fernando Haddad, ministro da Fazenda, se reúne com Margareth Menezes – Ministra da Cultura
9h: Produção industrial
10h: Primeiro dia de reunião do Copom
10h: PMI industrial
11h: Haddad tem reunião com Esther Dweck – Ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI)
15h30: Haddad tem reunião com Amina J. Mohammed – Secretária-Geral Adjunta da ONU
EUA
10h45: PMI industrial
11h: Ofertas de Emprego JOLTs
3. Noticiário econômico
FMI reconhece avanço de reformas no Brasil, mas cobra compromisso fiscal mais ambicioso
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reconheceu que o avanço da agenda legislativa no País, com o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária, enviam um sinal positivo. Apesar disso, o organismo reforça a cobrança de uma consolidação fiscal mais ambiciosa no País, conforme o novo relatório Artigo IV, documento anual do Fundo que avalia a economia de seus países-membros, publicado nesta segunda-feira, 31.
Às vésperas da reunião do Banco Central (BC), o FMI reconheceu a melhora da inflação brasileira e teceu elogios à resposta proativa da política monetária da autoridade monetária, que deve ser o segundo a iniciar o processo de relaxamento das taxas, após o Chile. O Fundo ressalta que as decisões do BC brasileiro devem continuar voltadas ao futuro e dependente de dados econômicos, mas também celebra a manutenção das metas de inflação.
Quanto ao crescimento do País, o Fundo alerta para uma moderação da expansão no resto do ano, embora veja a atividade econômica convergindo para níveis potenciais. O FMI espera que o Brasil tenha expansão de 2,1% neste ano, acima da sua estimativa anterior e que apontava alta de 1,2%, conforme as novas projeções divulgadas na semana passada. Ainda assim, o ritmo deve desacelerar frente a 2022, quando o País cresceu 2,9%.
4. Noticiário político
Lira diz que escolha de ministros é prerrogativa de Lula e trabalha por “composição adequada”
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, pelo Twitter, que “a escolha de ministros para a formação de um ministério é prerrogativa exclusiva do presidente da República. Cabe a ele estabelecer um diálogo republicano com as direções e os líderes partidários”.
Ocorrida há duas semanas, a mudança no comando do ministério do Turismo, que passou a ser chefiado por Celso Sabino (União-PA), no lugar de Daniela Carneiro (União-RJ), pode ser o primeiro passo de modificações que devem chegar a pastas como Esporte, que atualmente tem a ex-atleta Ana Moser como ministra; Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, chefiado por Wellington Dias (PT-PI); ou mesmo Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que tem à frente o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
5. Radar Corporativo
Copasa (CSMG3)
A Copasa (CSMG3) reportou lucro líquido de R$ 249,3 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 38,2% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 647,8 milhões no 2T23, um crescimento de 31,6% em relação ao 2T22.
EcoRodovias (ECOR3)
A EcoRodovias (ECOR3) registrou lucro líquido de R$ 123,7 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo prejuízo líquido de R$ 13,1 milhões de igual período do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 918,,2 milhões, alta anual de 98,3%. Isso levou a uma elevação da margem Ebitda ajustada de 11 p.p. (pontos percentuais), para 71,6%.
TIM Brasil (TIMS3)
A TIM (TIMS3) registrou aumento de 104% no lucro líquido normalizado no segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 313 milhões para R$ 638 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) normalizado foi de R$ 2,914 bilhões, alta anual de 17,2%. Isso levou a uma elevação da margem Ebitda normalizado de 3,4 p.p. (pontos percentuais), para 49,7%.
Isa Cteep (TRPL4)
A ISA CTEEP (TRPL4) reportou lucro líquido regulatório de R$ 261,2 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 252,6% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 686,8 milhões no 2T23, um crescimento de 23,8% em relação ao 2T22.
A margem Ebitda atingiu 77% entre abril e junho deste ano, alta de 1,3 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 2T22.
(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)
