Facebook já bloqueou mais de 1 bilhão de contas falsas na rede social

Mark  Zuckerberg afirmou que uma rede de perfis falsos do Brasil foi excluída por esconder sua identidade e espalhar "desinformação" em meio às eleições presidenciais deste ano.

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – Mais de um bilhão de contas falsas já foram bloqueadas no Facebook entre outubro de 2017 e março de 2018, informou o fundador e CEO, Mark Zuckerberg, nesta quinta-feira (13). Ele ainda disse que essas contas são “a causa de boa parte dos abusos cometidos, inclusive durante período eleitoral”.

O executivo ainda citou o caso de uma rede de perfis falsos no Brasil que foi excluída por esconder sua identidade e espalhar “desinformação” em meio às eleições presidenciais deste ano.

“Meu foco em 2018 tem sido corrigir os problemas mais importantes que o Facebook enfrenta – incluindo defender as eleições de interferência, proteger melhor nossa comunidade de abusos e garantir que as pessoas tenham mais controle sobre suas informações. Esta nota é sobre prevenir interferências nas eleições no Facebook”, escreveu o CEO em publicação no seu perfil oficial.

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Ele ainda comentou que graças a avanços no machine learning, hoje a rede social conta com um sistema que “bloqueia milhões de contas falsas a cada dia”. A maioria das contas foi deletada minutos após terem sido criadas e antes que pudessem se tornar nocivas, segundo Zuckerberg.

A rede continua trabalhando em melhorias para garantir que, cada vez mais, tais contas sejam excluídas e seja possível preservas o rumo natural das eleições.

A ação do Facebook foi anunciada poucos meses depois do escândalo envolvendo a própria rede social e a empresa Cambridge Analytica, em que foi revelado que os dados de mais de 50 milhões de usuários foram utilizados sem consentimento pela CA para fazer propaganda política na rede social.

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No final de julho, a rede social derrubou 186 páginas e 87 perfis brasileiros por violarem suas políticas de autenticidade. Como grande parte das contas estava ligada ao MBL (Movimento Brasil Livre), a atitude foi contestada e a empresa acusada até mesmo de “censura”. As páginas, entretanto, continuaram excluídas.

A empresa vem trabalhando duramente para combater tanto perfis falsos quanto a disseminação de fake news na plataforma. Como mostramos aqui, ela começará a checar informações divulgadas através de imagens e vídeos, além de links e artigos, e também contratou 20 mil pessoas neste ano para as áreas de segurança e proteção, justamente para identificar quem são os criadores das redes de contas falsas.

“Conforme evoluímos, nossos adversários também o fazem. Nós vamos e continuaremos melhorando e trabalhando juntos para continuar na frente e proteger nossa democracia”, finalizou o CEO no comunicado.

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