Exchange Crypto.com obtém licença do BC para atuar como instituição de pagamento

Empresa se torna a primeira exchange cripto a conseguir esse tipo de licença no Brasil, e a segunda do setor no segmento B2C, atrás da Cloudwalk

Rodrigo Tolotti

(Divulgação/Crypto.com)

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A exchange de criptomoedas Crypto.com anunciou nesta quinta-feira (15) que obteve do Banco Central uma licença para atuar como Emissor de Moeda Eletrônica, um tipo de Instituição de Pagamento (IP).

Em nota, a companhia explicou que, com isso, ela poderá continuar oferecendo serviços regulamentados de carteira fiduciária para clientes no Brasil, além do cartão Visa Crypto.com, que está disponível no país desde novembro de 2021, e que dá a capacidade aos clientes de fazer compras com dinheiro tradicional e com criptomoedas.

Segundo o BC, uma emissora de moeda eletrônica pode gerenciar conta de pagamento do tipo pré-paga, na qual os recursos devem ser depositados previamente.

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A Crypto.com se torna, assim, a primeira exchange a conseguir esse tipo de licença no Brasil, e a segunda do setor no segmento B2C, atrás da Cloudwalk, empresa de pagamentos para empresas conhecida pela maquininha InfinitePay, que conseguiu a licença em novembro.

“O Brasil e todo o mercado da América Latina é uma região significativa na busca de nossa visão de criptomoeda em todas as carteiras. Esperamos continuar trabalhando com reguladores e autoridades em toda a região no avanço da tecnologia de criptomoeda e blockchain”, disse Kris Marszalek, CEO da Crypto.com em nota.

Já Marcos Jarne, diretor geral e head jurídico da Crypto.com na América Latina, afirma que a região é uma grande impulsionadora na adoção cripto e que os reguladores têm desempenhado um papel fundamental para promover isso.

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A Crypto.com tem avançado em sua proximidade com reguladores em todo o mundo. Nos últimos meses, a exchange conseguiu diversas licenças para atuação em países como Cingapura, França, Reino Unido, Dubai, Canadá e Coreia do Sul.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.