ETFs de criptomoedas saltam quase 20% puxados por disparada do Bitcoin

HASH11 e QBTC11, após várias semanas pressionados pelo mau humor do mercado, voltaram a subir forte nesta segunda-feira

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Com a forte alta registrada pelo Bitcoin e outras criptomoedas nesta segunda-feira (26), os dois fundos de índices com cotas negociadas em Bolsa (ETFs) disponíveis na B3 registraram valorizações de até 20%.

O HASH11, da gestora Hashdex, encerrou este pregão com alta de 17,70%, cotado a R$ 35,11.

Esse ETF foi o primeiro de criptomoedas do Brasil e replica o Nasdaq Crypto Index (NCI), índice desenvolvido em conjunto pela Nasdaq e pela Hashdex, tendo como objetivo retornos que correspondam em reais à performance do benchmark. Ele é composto por oito criptomoedas: Bitcoin, Ethereum, StellarLitecoinBitcoin Cash, Chainlink, Filecoin e Uniswap.

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Já o QBTC11, da QR Asset, valorizou 19,47%, a R$ 12,70.

Esse foi o primeiro ETF da América Latina com 100% de exposição ao Bitcoin e ele replica o índice “CME CF Bitcoin Reference Rate”, referência dos contratos futuros de Bitcoin negociados pela bolsa americana “Chicago Mercantile Exchange Group”.

O Bitcoin sobe forte nesta terça, chegando a encostar na marca de US$ 40 mil após mais de um mês. Além de uma melhora de humor após o sell-off recente, os ganhos também vieram com notícias animadoras de rumores de que a Amazon poderia começar a aceitar pagamento com bitcoins ainda este ano.

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A informação foi divulgada pelo jornal City A.M., de Londres depois de depoimento de uma fonte anônima. Na última sexta-feira (23) a Amazon abriu uma vaga para líder de estratégia em moedas digitais e blockchain, indicando que a companhia quer se aproximar desse mercado.

Um porta-voz da Amazon disse que a empresa está “inspirada pela inovação que está acontecendo no espaço das criptomoedas e está explorando como isso poderia ser na Amazon”.

Alguns analistas também apontam que a alta de momento pode ser puxada ainda por um “short squeeze”, quando investidores que estão apostando na queda de um ativo são obrigados a zerarem suas posições quando esse ativo inicia uma alta, acabando por impulsionar o movimento.

Como costuma acontecer, o movimento do Bitcoin acaba puxando também as outras principais criptomoedas, o que neste caso favorece ainda mais o ETF da Hashdex, que tem exposição a outros ativos digitais. Todas as moedas que fazem parte da carteira do HASH11 sobem pelo menos 8%, com ganhos que chegam a 20%.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.