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A EDP Brasil (ENBR3) registrou prejuízo líquido de R$ 222,8 milhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), revertendo lucro líquido de R$ 381,1 milhões do mesmo intervalo de 2022, informou a companhia elétrica nesta quarta-feira (26).
A empresa explica que o resultado foi “impactado pela reclassificação de todos os ativos e passivos de Pecém como ativo não circulante mantido para venda. Essa reclassificação teve um valor total de R$ 577,2 milhões”.
A receita líquida do período somou R$ 3,562 bilhões, diminuição de 1,5% em comparação com o segundo trimestre de 2022. Já no semestre a receita somou R$ 7,307 bilhões, queda de 0,2%.
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O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) alcançou R$ 1,030 bilhão, montante 8,4% menor do que o observado um ano antes. De janeiro a junho o Ebitda da EDP alcançou R$ 2,391 bilhões, diminuição de 2,2%.
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As despesas (PMSO) somaram R$ 362,8 milhões no 2T23, uma diminuição de 6% em relação ao mesmo período de 2022.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 370,7 milhões no segundo trimestre de 2023, uma diminuição de 11,2% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.
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Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 10,147 bilhões, uma redução de 5,5% na comparação com a mesma etapa de 2022.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,9 vez em junho/23, queda de 0,3pp em relação ao mesmo período de 2022.
A EDP investiu R$ 577,4 milhões entre abril e junho deste ano, um aumento de 9,4% sobre o montante investido em igual etapa de 2022.