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O dólar à vista fechou em alta nesta segunda-feira (15), acompanhando o avanço da moeda ante outras divisas de países emergentes e exportadores de commodities no exterior, após o atentado contra o ex-presidente Donald Trump elevar as apostas de que ele vencerá as eleições nos EUA em novembro.
Trump foi oficializado pelo Partido Republicano como candidato à Presidência dos Estados Unidos na convenção nacional iniciada hoje e aproveitou o evento para anunciar o seu vice, o senador J.D. Vance, de Ohio.
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Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar comercial fechou com alta de 0,26%, a R$ 5,445 na compra e na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro com vencimento em agosto (DOLc1) tinha alta de 0,17%, a 5.453 pontos.
Na sexta-feira, a moeda norte-americana encerrou o dia cotada a R$ 5,4308 na venda, em baixa de 0,20%. Em julho, a divisa acumula baixa de 2,61%.
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Dólar comercial
- Compra: R$ 5,445
- Venda: R$ 5,445
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,475
- Venda: R$ 5,655
Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda
O que acontece hoje?
O dólar teve um dia de oscilações no mercado nesta segunda-feira (15), entre a repercussão do atentado contra o ex-presidente dos EUA e atual candidato à Casa Branca, Donald Trump, e a expectativa pelas falar do presidente do banco central americano, Jerome Powell.
Após o ataque no último sábado (13), os investidores subiram as apostas de uma vitória de Trump contra o presidente Joe Biden na eleição de novembro. O dólar se fortaleceu como parte de um grupo de ativos que provavelmente terão um bom desempenho sob uma nova Presidência do republicano, que tende a ter uma política comercial agressiva e dar mais flexibilidade para determinados setores.
Nesta segunda-feira começou a convenção nacional do Partido Republicano em Milwaukee, que oficializou Trump como candidato da legenda na eleição de novembro. O ex-presidente aproveitou o evento para anunciar que J.D. Vance, senador de Ohio, será o seu vice e companheiro de chapa.
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Na área econômica, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que as três leituras de inflação no segundo trimestre mostraram que “mais progresso” está sendo feito para trazer o ritmo de aumento de preços nos EUA de volta à meta do Fed.
As apostas de cortes de juros foram renovadas para setembro, seguido de cortes adicionais em novembro e dezembro, reduzindo a taxa básica para 4,5% a 4,75% até o final do ano, dos atuais 5,5%.
No cenário local, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que é considerado uma prévia do PIB oficial, subiu 0,25% em maio, após ter ficado praticamente estável (+0,01% ) em abril. Na comparação anual, o indicador subiu 1,30%. No ano, a expansão é de 2,01%.
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Outro dado que esteve no radar foi de inflação, com a projeção do mercado para o fim deste ano caindo, segundo o Relatório Focus. O levantamento apontou que a expectativa para o fechamento do IPCA neste ano caiu de 4,02% para 4,00%. Em 2025, por outro lado, a nova projeção é de alta de 3,90%, ante 3,88% há uma semana.
(com Reuters)