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Dólar hoje fecha em alta com busca por proteção antes do Copom

A maioria do mercado aposta na possibilidade de redução no ritmo de afrouxamento monetário para um corte de 0,25 ponto percentual

Felipe Moreira

US dollar banknotes. Bloomberg

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O dólar fechou com alta nesta quarta-feira (8), com investidores em busca de proteção antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre juros. A maioria do mercado aposta na redução do ritmo de afrouxamento monetário para um corte de 0,25 ponto percentual, ante 0,50 ponto das últimas reuniões.

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Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista subiu 0,47%, a R$ 5,090 na compra e R$ 5,091 na venda. Às 17h40 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento avançava 0,20%, equivalente a 5.096 pontos.

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O Banco Central realizou neste pregão leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2024.

Dólar comercial

Venda: R$ 5,091

Compra: R$ 5,090

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Dólar turismo

Venda: R$ 5,302

Compra: R$ 5,122

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O que acontece com o dólar hoje?

A ampla expectativa em torno da decisão sobre juros no Brasil, prevista para o início da noite, permeou os negócios durante todo o dia. No mercado de DIs (Depósitos Interfinanceiros), a maioria dos investidores se posicionou no sentido de que o colegiado cortará a Selic em apenas 25 pontos-base, mas as apostas em 50 pontos-base de corte não eram desprezíveis. Atualmente a Selic está em 10,75% ao ano.

Em meio às dúvidas, parte dos investidores preferiu elevar posições compradas no dólar (no sentido de alta das cotações) antes da decisão do Copom.

“Temos aqui o fator de proteção antes do Copom. Se o Banco Central cortar a Selic em 50 pontos-base, isso acaba por apoiar o dólar, mas se o corte for de 25 pontos-base a pressão de alta ameniza um pouco”, comentou durante a tarde Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora. “Muita gente prefere a proteção do dólar para esperar (a decisão).”

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Além da expectativa pelo Copom, o dólar ganhava suporte do exterior, onde a divisa americana tinha ganhos firmes ante moedas fortes e em relação à maior parte das moedas de exportadores de commodities e emergentes. Os rendimentos dos Treasuries também subiam.

(Reuters)