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O dólar fechou em alta ante o real nesta sexta-feira (6), mas ainda abaixo dos R$ 5,60, acompanhando o avanço da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior. A divulgação de dados mistos do mercado de trabalho norte-americano mantiveram as dúvidas dos investidores sobre o tamanho do corte de juros nos EUA este mês.
Os números do Departamento de Trabalho mostraram que os empregadores norte-americanos criaram 142.000 postos de trabalho fora do setor agrícola em agosto, abaixo do esperado. Porém, a taxa de desemprego recuou para 4,2% no mês passado, de 4,3% em julho, em linha com as expectativas.
Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar comercial fechou em alta de 0,35% nesta sexta-feira, a R$ 5,589 na compra e a R$ 5,590 na venda. O dólar futuro de próximo vencimento (DOLc1) subia 0,20%, a 5.605,45 pontos.
Na quinta-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 1,19%, cotado a R$ 5,5726 reais. Na semana, o dólar acumulou baixa de 0,83% ante o real.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,589
- Venda: R$ 5,590
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,625
- Venda: R$ 5,805
Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda
O que aconteceu com o dólar hoje?
Em um dia de agenda esvaziada no Brasil, os investidores se voltaram para a divulgação do relatório payroll no exterior, com números sobre a geração de vagas de trabalho fora do setor agrícola dos EUA.
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O Departamento do Trabalho informou que a economia americana abriu 142.000 vagas em agosto, após 89.000 em julho, em dado revisado para baixo. Economistas consultados pela Reuters previam criação de 160.000 vagas, depois de 114.000 em julho.
A criação de vagas menor que o esperado fez o dólar, em um primeiro momento, perder força ante as demais divisas globais, incluindo o real, em meio à percepção de que a fraqueza do mercado de trabalho abriria espaço para o Federal Reserve cortar juros em 50 pontos-base este mês, e não apenas em 25 pontos-base.
Neste cenário, o dólar à vista marcou a cotação mínima de R$ 5,5295 (-0,77%) às 9h45, já após o payroll.
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Porém, em um segundo momento, os investidores se apegaram a outro dado: a taxa de desemprego nos EUA, que ficou em 4,2%, dentro do esperado, mas abaixo dos 4,3% do mês anterior, sugerindo que o mercado de trabalho segue resiliente.
Neste cenário, o dólar voltou a ganhar força e passou a subir ante boa parte das demais divisas internacionais, inclusive o real. Às 13h49, o dólar à vista marcou a cotação máxima, de R$ 5,6021 (+0,53%).
Os receios de que os EUA possam entrar em recessão, na visão de alguns profissionais, também geravam certa procura pela proteção do dólar. “Via de regra, a expectativa de queda de juros lá fora e de alta de juros aqui deveria fazer o dólar cair. Mas o mercado procurou se proteger do risco”, comentou Alexandre Viotto, head de banking e câmbio da EQI Investimentos.
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(com Reuters)