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SÃO PAULO – Os mercados emergentes estão se dissociando da Rússia, enquanto os investidores estão retirando seus fundos do país diante do aumento dos conflitos entre o país governado por Vladimir Putin e a Ucrânia e por causa das sanções contra o país. Os investimentos estão sendo realocados em outras economias emergentes, como o Brasil, a Índia e a China, os principais parceiros comerciais dos russos no BRIC.
“Este ano caminha para ser o ano dos BRICs sem o R”, afirmou Masha Gordon, que administra mais de US$ 2,5 bi em ativos, como chefe de ações de mercados emergentes na Pacific Investment Management Company (Pimco).
Na primeira sessão desta semana, o índice referencial da Rússia, o Micex, divergiu do Índice de Mercados Emergentes MSCI, após a imposição de sanções contra os russos e depois de um avião da Malaysia Airlines ser derrubado sobre a Ucrânia no mês passado.
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De acordo com dados compilados pela Bloomberg, o Brasil, a Índia e a China respondem por 33% do índice de nações em desenvolvimento.
Em 24 de julho, o índice MSCI atingiu seu maior nível sde fechamento em mais de 18 meses. Quase uma semana depois, em 30 de julho, os fundos de mercados emergentes registraram as maiores entradas semanais desde janeiro de 2013, por causa do otimismo com a perspectiva das economias em desenvolvimento. Os papéis desaceleraram na semana passado, diante do calote da Argentina e dos balanços decepcionantes.
Na semana passada, o MSCI apresentou índices que excluem a Rússia aos clientes que evitam investir em um país acusado pelos Estados e pela União Europeia (UE) de armar e treinar rebeldes separatistas em, território ucraniano.
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Ao longo deste ano, o índice Micex acumula queda de cerca de 8,6%, enquanto o índice Sensex, da Índia, já subiu mais de 20% e o Ibovespa, do Brasil, cresceu aproximadamente 8,5%. O índice Xangai Composto já acumulou incremento de 3,3% em 2014.