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SÃO PAULO – Quarenta mil por hora, quase um milhão por dia. Os números se referem à quantidade de pizzas feitas apenas na capital paulista. São Paulo ocupa o segundo lugar no ranking das cidades que mais consomem a iguaria, perdendo apenas para Nova York.
Mas, afinal, quanto custa comer a mais tradicional comida paulistana, cujo dia é comemorado nesta quinta (10)? Como não poderia deixar de ser, São Paulo oferece opções para todos os gostos e para todos os bolsos. A tradicional mozarela, por exemplo, pode ser encontrada por R$ 11,90 em uma famosa casa de fast food árabe e por R$ 50 em uma tradicional pizzaria da cidade.
Mas quem procura diversidade e não precisa se preocupar com o preço, pode experimentar uma das mais caras pizzas de São Paulo, a AuChampagne, que, com trufas brancas, azeite trufado, semente de papoula, queijo mascarpone e sal marinho cristal, sai por R$ 120.
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As mais caras
As pizzarias mais tradicionais são, na maioria das vezes, as mais caras. Um exemplo é a 1900 Pizzeria, com unidades nos Jardins, Moema e Vila Mariana, onde a redonda de mozarela custa R$ 31,20. O restaurante tem em seu cardápio alguns sabores inusitados, como lingüiça de javali e cream cheese com salmão defumado, que custam R$ 52,20 e são as mais caras do menu.
A Bendita Hora, em Alphaville e Perdizes, é uma das poucas pizzarias em São Paulo a oferecer a pizza de alface, que mistura a verdura com queijo parmesão. Por lá, a tradicional mozarela sai por R$ 31 e a mais cara do cardápio é a de bacalhau, por R$ 59.
Mas a que tem os preços mais altos é a A Tal da Pizza. É lá que a básica mozarela é vendida por R$ 50 e onde foi criada a AuChampagne. Também faz parte do cardápio – tanto da unidade da Granja Viana quanto do Itaim Bibi, a Way of light, composta por endívia, queijo brie, nozes, uva itália e mel. O preço? R$ 90.
Para quem quer economizar
Mas há também boas opções para quem quer economizar e comer uma boa massa italiana. Curiosamente, uma das pizzas mais baratas da cidade é vendida no Habib´s, tradicional casa de fast food árabe. Lá, a básica de mozarela sai por R$ 11,90.
Mas há diversas outras opções. A Apuesp (Associação das Pizzarias Unidas de São Paulo) indica algumas opções para quem quer gastar bem, sem gastar muito.
Na Didio Pizza, com unidades em Santana e na Lapa, a de mozarela custa R$ 18,60. A mais cara da casa é a Bufala, que sai por R$ 30. Outra opção é a La Pimpollina, no Panamby. A mozarela custa por lá R$ 22,80. A Funghi é a mais cara do restaurante: R$ 40.
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A Tomanik Pizzas, no Butantã e em Osasco, é a que tem o melhor preço entre as pizzarias indicadas pela associação: R$ 14,70 pela de mozarela e R$ 23,10 pela mais cara, de berinjela com tomate seco.
Pizza congelada
E há também quem goste de comprar a redonda congelada no supermercado para preparar, em casa, na hora que a vontade aparecer. Entre as opções disponíveis, o preço não varia muito.
A de calabresa, da Sadia, custa R$ 8,52*, enquanto a da Perdigão sai por R$ 7,48. Já a marguerita Perdigão é vendida por R$ 7,48 e a quatro queijos da Frescarini por R$ 7,75. Quando o assunto é a tradicional de mozarela, a da Frescarini sai por R$ 7,75 e a da Sadia por R$ 8,52.
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No entanto, antes de encher o congelador com a iguaria, é preciso cuidado. Um teste realizado pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) em fevereiro deste ano, revelou que as pizzas congeladas podem ser danosas à saúde. Para se ter uma idéia, a avaliação concluiu que dois pedaços do alimento contêm toda gordura saturada e metade da quantidade de sódio (sal) que um adulto deve consumir durante o dia.
Segundo o instituto, não é preciso que o consumidor pare de comer pizza, mas ele deve consumi-la com parcimônia e ficar atento às marcas que ofereçam melhor qualidade do ponto de vista nutricional.
*Preços pesquisados no supermercado Pão de Açúcar. Podem variar em outros estabelecimentos comerciais.