Dexco (DXCO3) tem queda de 31% do lucro no 1º trimestre, para R$ 154,3 milhões, e destaca piora do mercado

Segundo a companhia, a piora nos mercados em que atua levou a uma queda nas vendas de todos os seus produtos

Equipe InfoMoney

(Divulgação)

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A Dexco (DXCO3), ex-Duratex, registrou um lucro líquido de R$ 154,329 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), queda de 31% na comparação com igual período de 2022, informou a companhia nesta quarta-feira (3).

A empresa de louças e produtos para construção civil teve lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado e recorrente de R$ 351,129 milhões, 30,3% menor ante janeiro a março de 2022.

Já a receita líquida consolidada foi de R$ 1,712 bilhão, baixa anual de 19,7%, levando a uma margem Ebitda ajustada e recorrente de 20,5%, queda de 3,1 pontos percentuais (p.p.) ante os 23,6% registrados no 1T22.

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Segundo a companhia, a piora nos mercados em que atua levou a uma queda nas vendas de todos os seus produtos o que, aliada a piora de mix, fez com que a receita caísse.

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“Vale destacar que esta retração teria sido maior senão fossem os esforços da companhia em buscar otimizar ao máximo a
rentabilidade de suas operações, em especial da Divisão Madeira, que, notando a queda na demanda por seus produtos, optou por aumentar a venda de madeira em pé para terceiros. Além de priorizar nas exportações, mercados onde as margens são competitivas frente as realizadas no Brasil, o que justifica a queda de cerca de 50,0% do volume exportado frente a uma queda de 26,7% no faturamento deste canal”, apontou a companhia.

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O Custo Caixa Pró-forma, ou Custo dos Produtos Vendidos líquidos de depreciação, amortização e exaustão, da
variação líquida do ativo biológico, encerrou o primeiro trimestre do ano em R$ 1,0554 bilhão, queda de 17,8% em relação ao mesmo período de 2022 e de 19,9% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.

“Estas reduções se deram devido ao menor volume vendido, e consequentemente menor dispêndio em custos variáveis,
assim como pela retração nos custos de importantes insumos, como ureia e outros químicos”, aponta.

As despesas com vendas somaram R$ 234,9 milhões no trimestre. Esse montante espelha uma queda de 17,0% com relação ao primeiro trimestre de 2022 e de 7,9% com relação ao trimestre anterior, principalmente por conta do menor volume de vendas realizados nas comparações.

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A Dexco finalizou o 1T23 com o endividamento consolidado de R$ 5,7739 bilhões, aumento de 19,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, e dívida líquida de R$ 4,2845 bilhões, aumento de 31,4% em relação ao 1T22.

Em relação ao 4T22, houve um aumento nominal de R$ 246,3 milhões do endividamento líquido, explicado pelo consumo de caixa em projetos e em capital de giro desse trimestre. A companhia encerrou o trimestre com uma alavancagem de 2,71 vezes a relação entre dívida líquida/Ebitda ajustado e Recorrente, um aumento de 0,38 vez em relação ao trimestre anterior.