Cyrela (CYRE3) lucra R$ 248 milhões no quarto trimestre de 2023, alta de 19%

CashMe, fintech de crédito da construtora, contribui com R$ 185 mi para o resultado financeiro

Ana Paula Ribeiro

(Divulgação/Cyrela)

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A Cyrela (CYRE3) reportou lucro líquido de R$ 248 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), o que representa uma alta de 19% na comparação com o mesmo intervalo de 2022, informou a construtora nesta quinta-feira (14).

A receita líquida total da companhia somou R$ 1,710 bilhão entre outubro e dezembro, crescimento de 25% ante o quarto trimestre de 2022. Esse resultado foi alcançado apesar da queda de 4% nas vendas, que totalizaram R$ 2,593 bilhões no quarto trimestre.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi 13,1% no quarto trimestre do ano passado, uma alta de 0,5 ponto percentual ante igual período do ano anterior.

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A incorporadora também registrou melhora na margem bruta durante o trimestre, mas registrou um enfraquecimento na margem líquida.

A margem bruta chegou a 33,7%, aumento de 2,3 pontos percentuais. Já a líquida passou de 15,2% para 14,5%, recuo de 0,7 ponto.

O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 34 milhões no quarto trimestre de 2023, acima dos R$ 26 milhões positivos registrados no 4T22, o que representa um avanço de 28%. No ano, o resultado financeiro líquido foi de R$ 137 milhões, o dobro do registrado em 2022.

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A companhia informou que a CashMe, empresa de crédito controlada pela construtora, no resultado financeiro líquido totalizou foi de R$ 185 milhões, acima dos R$ 179 milhões de 2022.

Em 31 de dezembro de 2023, a dívida líquida ajustada da companhia era de R$ 868 milhões, um crescimento de 52% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/patrimônio líquido, ficou em 10,9% em dezembro de 2023, queda de 1,6 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

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“Esse endividamento líquido inclui R$ 1,428 bilhão de dívida bruta e R$ 2,192 bilhões de Títulos e Valores Mobiliários das carteiras da CashMe”, segundo explicou a companhia.

Ana Paula Ribeiro

Jornalista colaboradora do InfoMoney