CSS é rejeitada por 69% dos entrevistados em pesquisa do DataSenado

Desaprovação é maior entre pessoas com maior renda e escolaridade; Norte e Nordeste são as regiões de maior aceitação

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A CSS (Contribuição Social para a Saúde) é rejeitada por 69% dos entrevistados em pesquisa telefônica do DataSenado, conforme divulgado pela Agência Senado. O projeto que aprova o novo tributo está em tramitação na Câmara e já teve seu texto base aprovado. Entre os entrevistados, 80% consideram que a aprovação da CSS significa recriar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), extinta pelo Senado em dezembro de 2007.

Critérios

A pesquisa constatou que quanto maior a renda dos entrevistados, menor é o apoio à CSS. Dos trabalhadores que ganham até dois salários mínimos, 39% aprovam a criação da contribuição, contra 21% da faixa dos que ganham mais de 5 salários mínimos. Desaprovam a CSS 56% dos que ganham até dois salários mínimos, e 79% dos com renda maior que cinco salários mínimos.

Considerando a faixa de escolaridade como critério, os resultados mostraram que dentre os que têm até a 8ª série, 40% aprovam e 55% desaprovam a CSS. Entre os entrevistados com nível superior, 19% são favoráveis e 81% contrários à nova contribuição.

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Regional

A pesquisa divulgou, ainda, que a maior aprovação à CSS está entre os entrevistados das Regiões Norte e Nordeste. Na Região Sul, 28% concordam com a criação da contribuição. Para Sudeste e Centro-Oeste, o resultado da pesquisa é de 27% e 24% de aprovação, respectivamente.

O número de entrevistados que não associa a CSS à CPMF é de 16%. Destes, 57% aprovam a proposta. Das pessoas que consideram a CSS como uma volta da CPMF, 76% não desejam a aprovação do projeto.

A pesquisa do DataSenado foi realizada por telefone, entre 6 e 16 de Junho. Foram ouvidas 1120 pessoas com mais de 16 anos residentes em capitais. Antes de se posicionarem sobre o assunto, os entrevistados foram informados de que a CSS prevê a cobrança de 0,1% sobre operações financeiras.