CSN Mineração (CMIN3) lucra R$ 871,3 mi no quarto trimestre, alta de 23,8% na base anual

Já o Ebitda ajustado totalizou R$ 1,785 bilhão no 4T22, um crescimento de 110% em relação ao 4T21

Felipe Moreira

Mineração da Vale em Minas Gerais (Mario Tama/Getty Images)

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A CSN Mineração (CMIN3) obteve lucro líquido de R$ 871,3 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), montante 23,8% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2021, impactado principalmente pela melhora operacional da operação que mais do que compensou o maior volume de despesas financeiras no trimestre.

O consenso Refinitiv apontava para lucro líquido de R$ 799,5 milhões.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 1,785 bilhão no 4T22, um crescimento de 110% em relação ao 4T21 e acima dos R$ 1,2 bilhão previstos pelo consenso Refinitiv.

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A margem Ebitda ajustada atingiu 50,8% entre outubro e dezembro, alta de 15,1 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.

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A receita líquida somou R$ 3,512 bilhões no quarto trimestre deste ano, crescimento de 48% na comparação com igual etapa de 2021 e acima dos R$ 3,35 bilhões previstos pelo consenso Refinitiv.

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A produção de minério de ferro somou 9,342 milhões de toneladas no 4T22, o que representa uma redução de 3% em relação ao 3T22, como resultado da sazonalidade, com o aumento de chuvas no final do ano, que impactam a produção e escoamento.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 1,646 bilhão no quarto trimestre de 2022, um aumento de 133% na comparação com igual etapa de 2021.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 439 milhões no quarto trimestre de 2022 ante ganhos financeiros de R$ 160 milhões da mesma etapa de 2021.

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O total de investimentos no 4T22 foi de R$ 222 milhões, destinados especialmente à sobressalentes, reforma de frota e evolução da P-15.

Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 2,02 bilhões, uma elevação de aproximadamente R$ 3,2 bilhões em relação ao trimestre anterior, como consequência, principalmente, da distribuição de proventos aos acionistas da companhia.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,33 vez em dezembro de 2022 ante -0,59 vez do mesmo período de 2021.