CSN dispara 35% em 5 dias, Vale ON cai 5% e Santander salta 3% após balanço

Confira aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta terça-feira

Paula Barra

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11h28: Vale (VALE3, R$ 22,24, -5,20%; VALE5, R$ 18,26, -1,93%) 
As ações da Vale, que pareciam ter nova sessão de ganhos, dando continuidade à forte disparada iniciada na quarta-feira, viraram para queda. No caso das ações ordinárias, essa é a primeira queda em quatro pregões, quando subiram 32%. Apesar do movimento, o preço do minério de ferro, que vinha guiando os papéis nos últimos dias, fechou em alta de 0,9% hoje, a US$ 59,20. Acompanham o movimento de correção as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 11,91, -1,16%), holding que detém participação na mineradora.  

11h26: Santander (SANB11, R$ 15,66, +3,16%) 
O lucro líquido societário do Santander Brasil cresceu 32% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2014, para R$ 684 milhões. A carteira de crédito atingiu R$ 258,14 bilhões, avanço de 15,3% na comparação anual. O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 3%, queda de 0,8 ponto percentual ano contra ano. Em teleconferência sobre o resultado, o diretor de relações com investidores do banco, Angel Santodomingo, disse que a qualidade do crédito está sob controle e que o ambiente econômico brasileiro é complexo. 

11h17: BicBanco (BICB4, R$ 7,49, +0,13%)
O BicBanco cobra R$ 67 milhões da Engevix, grupo envolvido na Operação Lava Jato, na Justiça, segundo O Estado de S. Paulo, oficializando assim o primeiro caso de inadimplência do grupo. Parte do montante é cobrada diretamente da Engevix e outra parte da Ecovix, que tem como sócio o fundo de pensão da Caixa (Funcef) e é a empresa dona do estaleiro do Rio Grande.

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11h15: BR Properties (BRPR3, R$ 11,57, -0,26%)
O BTG Pactual (BBTG11) ameaça cancelar a OPA (Oferta Pública de Aquisição) de ações da BR Properties na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), informou o Valor. A Superintendência de Relações com Investidores Institucionais da CVM pediu que seja realizada assembleia geral dos cotistas do BC Fund para deliberar sobre a participação na OPA.

11h14: BB Seguridade (BBSE3, R$ 34,54, +0,12%)
A BB Seguridade foi rebaixada ontem pelo Credit Suisse de outperform (acima da média do mercado) para neutro com um preço-alvo de R$ 36,00 por ação. 

11h13: M.Dias Branco (MDIA3, R$ 86,61, -0,60%)
A M.Dias Branco teve lucro líquido consolidado de R$ 125,4 milhões no primeiro trimestre de 2015, 5,1% a menos que no mesmo período do ano passado. O Ebitda caiu 5,5% na comparação anual e ficou em R$ 171,6 milhões. Já a margem Ebitda recuou 0,2 ponto percentual no trimestre para 16,6%. A receita líquida da empresa caiu 4,4%, para R$ 1,03 bilhão. Segundo o Itaú BBA, os destaques negativos foram a receita fraca e as despesas gerais e administrativas mais elevadas, impulsionadas por uma queda nos volumes vendidos, consequência da reconstituição de estoques de bens finais e economia fraca. O destaque positivo foi o custo mais baixo de matérias-primas, avaliou a corretora. 

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11h11: Duratex (DTEX3, R$ 8,72, -0,80%)
A Duratex, empresa de insumos para a construção civil e marcenaria Duratex, teve lucro líquido de R$ 68,5 milhões no primeiro trimestre, queda de 57,5% ante igual período do ano anterior. Por sua vez, o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 258 milhões de janeiro a março, uma baixa de 25,5% contra igual período de 2014.

11h07: Petrobras (PETR3, R$ 13,46, -1,25%; PETR4, R$ 12,56, -0,16%) 
Após abrirem em alta, as ações da Petrobras viraram para queda dando continuidade à forte correção na véspera, quando chegaram a cair 7,28%. Ontem, a agência de classificação de risco Moody’s confirmou os ratings da Petrobras e mudou a perspectiva da nota da estatal para “estável”, que estava “sob revisão”, eliminando o risco de um novo rebaixamento no curto prazo, após a estatal ter divulgado seu balanço auditado do ano passado.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo de hoje, a Petrobras vai rever seu plano de negócios após queda do preço do petróleo. Hoje, o presidente da estatal, Aldemir Bendine, e o diretor financeiro, Ivan Monteiro, participam de audiência pública das Comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos do Senado às 10h, em Brasília.

11h01: Souza Cruz (CRUZ3, R$ 25,79, -0,77%)
A Souza Cruz mostrou lucro líquido de R$ 469,4 milhões nos primeiros três meses de 2015, uma alta de 3,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. O crescimento do lucro refletiu a menor taxa efetiva de imposto de renda. A companhia pagou menos impostos sobre o lucro, depois de abater o subsídio fiscal das suas operações em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, e da Usina de Processamento de Fumo de Santa Cruz do Sul. O Bank of America Merrill Lynch disse que o resultado foi fraco, com forte contração no volume de cigarros, citando que os desafios para a companhia iniciaram em 2015. Já a Guide Investimentos comentou que os números vieram em linha e o balanço em si não deveria provocar grandes reações do mercado já que investidores aguardam por definições sobre a OPA (Oferta Pública de Aquisição) de ações.  

Para o analista independente Flávio Conde, os investidores devem ficar de olho na divulgação da reavaliação do preço da oferta, que deve ficar pronta até 9 de maio. Ele acredita que o novo valor ser elevado entre 10% e 15%, indo para uma faixa entre R$ 28,60 e R$ 29,90. O preço da oferta estava em R$ 26,13 e as ações fecharam a última segunda-feira (27) a R$ 25,99. Vendo esse potencial de alta, Conde recomenda compra do papel. 

10h36: Siderúrgicas
Na mesma toada da Vale, as ações das siderúrgicas vêm de forte movimento de alta em meio à disparada do preço do minério de ferro, que entrou em “bull market” (que configura alta de mais de 20% desde o último fundo formado) na sexta-feira. Hoje, os papéis da CSN (CSNA3, R$ 8,15, +3,03%) lideram os ganhos do Ibovespa. Usiminas (USIM5, R$ 6,35, +1,76%), Gerdau (GGBR4, R$ 10,26, +0,69%) e Gerdau Metalúrgica (GOAU4, R$ 9,90, +1,12%) aparecem um pouco mais abaixo. Entre essas ações, a CSN é a que mais têm subido nos últimos dias, acumulando alta de 35% em cinco pregões. 

10h17: Fibria (FIBR3, R$ 39,33, -2,53%) e Suzano (SUZB5, R$ 13,68, -2,29%)
As ações da Fibria e Suzano – ambas do setor de papel e celulose – seguem em queda hoje em meio ao movimento de baixa do dólar, que atinge R$ 2,8894 nesta terça-feira, configurando uma queda de 1,11% neste momento. Como as empresas tem o perfil exportador, movimentos como esse penalizam as expectativas sobre suas receitas. Para o diretor técnico da Wagner Investimentos, José Faria Júnior, o dólar tem espaço para cair até a faixa de R$ 2,83 e R$ 2,85. 

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