Criptos devem entrar em nova temporada de alta, diz trader; veja análises de Solana, Doge, Aave e Luna

Estabilização do Bitcoin deve abrir caminho para um período de alta intensa em criptos menores e mais voláteis

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O Bitcoin (BTC) estacionou na faixa entre US$ 45 mil e US$ 48 mil nos últimos dias após forte alta desde a região dos US$ 38 mil. Agora, tudo indica que chegou a vez da disparada dos projetos alternativos e de menor valor de mercado.

Trata-se das altcoins, categoria capitaneada pelo Ethereum (ETH) que é caracterizada por ativos mais arriscados, mas que oferecem maiores possibilidades de ganhos. Indicadores técnicos começam a sugerir que um novo momento de alta dessas criptos chegou, no que se chama popularmente de altseason, ou temporada de altcoins.

“Não tenho o menor motivo para pensar que o Bitcoin vai recuperar a dominância. Eu acho que ele vai continuar perdendo”, afirmou o trader e investidor Vinícius Terranova durante participação na noite de ontem no Cripto+.

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Dominância do Bitcoin (BTCD) é um indicador que mede a participação do Bitcoin na capitalização total de criptomoedas. Dependendo das condições de mercado, analistas entendem que uma perda de dominância pode significar ganhos para demais moedas, especialmente quando o preço do BTC está subindo ou estável, como parece ser o caso atual.

O movimento já pode ter começado. Nos últimos sete dias, dados do agregador CoinGecko mostram que criptos como THORChain (RUNE), Convex Finance (CVX) e Audius (AUDIO) subiram mais de 100%. O mesmo pode acontecer em breve com várias outras.

Solana (SOL)

A Solana (SOL) já subiu bastante nas últimas semanas, mas ainda tem grande espaço para avanço, avalia Terranova. Negociada na faixa de US$ 130 a US$ 132, a criptomoeda está estacionada na zona onde traders foram liquidados por apostarem em uma alta mais acelerada.

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No entanto, o analista acredita que o preço é considerado como um bom ponto de compra pelo mercado. “Acredito que seja um suporte”.

Caso supere esse patamar, a altcoins enfrentará pela frente resistências (zonas com muitas ordens de venda) apenas em US$ 152, US$ 174, US$ 195 e depois na máxima histórica de US$ 260.

“A gente ainda está longe da nossa banda de venda. Deve coincidir por volta dos US$ 196”, afirmou.

Dogecoin (DOGE)

A Dogecoin (DOGE) dispara 16% nas últimas 24 horas apoiadas por movimentos do bilionário Elon Musk. Fã declarado da meme coin, o CEO da Tesla comprou uma participação de mais de 9% no Twitter e assumirá uma vaga na diretoria.

O salto, no entanto, ainda não parece ser baseado em nada de concreto que beneficie o ativo digital.

“Quando você tem um cara grande que nem o Musk que critica e defende [as criptomoedas], que sempre falou da Doge, é natural que se pense que ela possa ter alguma vantagem num momento como esse. Aí a especulação entra um pouquinho”, apontou Bruno Milanello, executivo de novos negócios da 2TM, controladora do Mercado Bitcoin.

Em pleno movimento de subida, a Dogecoin passou direto das resistências em US$ 0,112 e 0,166.  Segundo Terranova, os próximos níveis a se observar a partir de agora que podem pressionar o preço para baixo são US$ 0,22 e US$ 0,24.

Terra (LUNA)

Após disparada que a fez romper o topo histórico de cerca de US$ 100, a Terra (LUNA) ainda pode experimentar um rali imprevisível daqui para a frente.

“Se ela bateu a máxima recentemente e continuou a subida, não é tão perigoso quanto aparenta”, disse Terranova.

Para o especialista, uma criptomoeda como a Aave (AAVE), que já subiu cerca de 100% recentemente, mas não rompeu sua máxima histórica, apresenta um risco maior de queda.

“Já uma moeda que rompe sua máxima histórica e continua a subida, entra no que se chama de price discovery [descoberta de preço]”.

Usando a técnica da regressão de Fibonacci, muito usada em análises de ações, o trader apontou as possíveis resistências para a Luna em US$ 128, US$ 188 e US$ 248.

Aave (AAVE)

Após cerca de 100% de subida, a Aave está em uma zona de suporte, onde muitos traders que apostavam na queda foram liquidados. Por mais que seja arriscado entrar agora que já subiu tanto, o preço ainda pode ter fôlego para ir até à máxima recente.

“Acredito que ela pode subir até US$ 295, que foi a última alta”, avaliou o trader, relembrando que o ponto também pode representar uma pressão de venda.

Por outro lado, o analista gráfico ressalta que uma eventual correção poderia acarretar em uma queda de cerca de 40%, para US$ 170 a US$ 197.

“É legal para quem já tem, mas é um perigo para quem não comprou ainda. Então cuidado”.

Além dessas criptomoedas, Terranova analisou os gráficos de Ren, AVAX, GMT e outras altcoins.

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