Publicidade
10h46: HRT (HRTP3, R$ 3,18, +11,19%)
As ações da HRT disparam nesta sessão em meio à notícia de que a petroleira vai comprar 80% da Shell em Bijupirá e Salema, um empreendimento marítimo que iniciou sua produção em 2003, segundo fontes disseram à Bloomberg. Essa é a primeira alta do papel em três dias. A Shell disse à agência que não comenta especulações, enquanto a HRT não respondeu a uma procura por comentário por e-mail.
10h40: Helbor (HBOR3, R$ 4,03, +0,75%)
A Helbor informou que suas vendas contratadas totalizaram R$ 362,9 milhões no quarto trimestre, diminuição de 33% na comparação com o mesmo período do ano passado. A VSO (Vendas sobre Oferta), considerando a parte Helbor, atingiu 10,1% no trimestre e 30,7% no ano. Os lançamentos atingiram R$ 319,9 milhões nos últimos três meses de 2014. Segundo a XP Investimentos, interessante foram as vendas contratadas, que apresentaram queda 33% menor do que os lançamentos, que apresentaram queda de 68,9%. “Ponto positivo para a Helbor, porém, no lado negativo foi o VSO que foi de apenas 10,1% no trimestre”, comentaram os analistas.
10h35: Natura (NATU3, R$ 29,73, -0,90%)
Entre as poucas quedas do Ibovespa, as ações da Natura caíam após o governo anunciar que será cobrado o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) do setor atacadista para área de cosméticos, assim como já acontece no setor industrial. Segundo o Goldman Sachs, a mudança pode reduzir o lucro da Natura já que os analistas não veem espaço para repasse de preços ao consumidor, além do aumento de 10% aplicado no ano passado.
Continua depois da publicidade
O banco também comentou sobre o impacto em Hypermarcas (HYPE3, R$ 17,14, -0,52%), mas apontou que deve ser menor, já que afetará apenas 15% das vendas totais, segundo a companhia. A empresa sinalizou que pretende repassar inteiramente o aumento dos preços aos consumidores.
10h28: Bancos
Os papéis dos bancos sobem hoje depois da queda forte ontem e apesar da medida anunciada por Joaquim Levy, da Fazenda, ontem. O ministro elevou a alíquota do IOF sobre empréstimos para pessoas físicas de 1,5% para 3% ao ano. Segundo a XP Investimentos, essa foi mais uma medida que encarece o crédito para pessoas físicas e afeta bancos como um todo. “É um dos setores da nossa preferência e com maior exposição no Ibovespa, mas obviamente esse tipo de medida encarece o crédito para o consumidor pessoa física, lembrando ainda que a Caixa já anunciou na semana passada elevação das taxas de crédito imobiliário”, comentaram os analistas.
No Ibovespa, subiam as ações do Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 33,49, +1,18%), Banco do Brasil (BBAS3, R$ 22,56, +1,62%), Bradesco (BBDC3, R$ 33,70, +0,93%; BBDC4, R$ 34,87, +0,90%) e Santander (SANB11, R$ 12,81, +0,23%).
Continua depois da publicidade
10h16: Siderúrgicas
Passado a forte queda da véspera, quando praticamente todas as ações do Ibovespa encerraram a sessão no negativo depois de apagão que deixou sem luz 10 estados brasileiros e o Distrito Federal, as ações do setor siderúrgico mostram recuperação hoje, assim como havia sido sinalizado pelo analista Flávio Conde. Destaque nesta sessão para as ações da Gerdau (GGBR4, R$ 9,21, +2,79%) e CSN (CSNA3, R$ 4,92, +2,71%), que subiam mais de 2%. A exceção era a ação da Usiminas (USIM5, R$ 4,10, 0,0%), que operava estável após o Brasil Plural cortar a recomendação de overweight (desempenho acima da média) para equalweight (desempenho em linha com a média).
10h12: Cosan (CSAN3, R$ 25,92, +5,37%)
As ações da Cosan disparam hoje após decisão da Petrobras de repassar a elevação dos impostos do governo para o preço final da gasolina e diesel, uma vez que isso pode incentivar o consumo de etanol. Diante da notícia, o BTG Pactual reiterou recomendação de compra para São Martinho (SMTO3, R$ 34,79, +5,74%), que segue como “top pick” no setor de açúcar e álcool, e Tereos (TERI3, R$ 1,11, +3,74%), enquanto a Cosan também teve indicação compra.
10h10: Petrobras (PETR3, R$ 9,29, +4,62%; PETR4, R$ 9,66, +5,01%)
As ações da Petrobras disparam após mostrar certa independência com decisão do governo de elevar a Cide e PIS/Cofins sobre combustíveis. A companhia afirmou que repassará o aumento dos preços para os consumidores, o que foi visto como positivo pelos analistas. O BTG Pactual comentou que é uma mudança “material” na abordagem do governo e que isso passa mensagem de que a companhia vai realmente se comportar e ser tratada mais como uma companhia independente.
