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Com circuit breaker, Dow Jones tem pior pregão desde março de 1987

Índices americanos fecharam o dia com quedas de mais de 9% repercutindo medidas do Trump contra o coronavírus

Anderson Figo

SÃO PAULO — Os principais índices de ações dos Estados Unidos desmoronaram nesta quinta-feira (7) após terem acionado, logo após a abertura dos mercados, o segundo circuit breaker da semana.

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O S&P 500 fechou o dia em queda de 9,51%, aos 2.480 pontos. Já o Dow Jones cedeu 9,99%, para 2.352 pontos — foi a maior queda diária percentual do índice desde março de 1987. A Nasdaq caiu 9,43%, a 7.201 pontos.

Os investidores repercutiram negativamente as medidas anunciadas na véspera pelo presidente americano Donald Trump. Ele declarou a suspensão por 30 dias de voos vindos de 26 países da Europa para os Estados Unidos.

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A medida, segundo o governo dos EUA, visa evitar a propagação dos casos de coronavírus na economia americana. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pacientes confirmados com a doença já passa de 128 mil no mundo.

A decisão de Trump gerou críticas pelo mundo inteiro, inclusive por parte da OMS, que afirmou que o momento é para cooperação internacional e não isolamento. Os impactos econômicos da medida sobre as companhias aéreas e outras empresas do setor de turismo devem se refletir na atividade global.

No meio da tarde os índices de ações americanos até chegaram a amenizar as perdas após a notícia de que o Federal Reserve de Nova York vai oferecer mais de US$ 1,5 trilhão em liquidez ao mercado de títulos, mas eles voltaram a cair fortemente antes do fechamento.

Ontem, as Bolsas de Wall Street entraram oficialmente em bear market, quando da máxima à mínima no ano a oscilação dos índices acionários supera 20% de baixa.

Nesta quinta-feira, além dos EUA, a Europa e a Ásia também viram seus mercados acionários derreterem repercutindo a fala de Trump.

Aqui no Brasil, o Ibovespa fechou em baixa de 14,78%, sua pior queda desde 10 de setembro de 1998. O pregão foi marcado por dois circuit breakers. No câmbio, o dólar disparou 1,377%, a R$ 4,784 na compra e a R$ 4,7857 na venda.

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Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.