Cetip estreia COE com 6 emissores e movimenta R$ 22,2 milhões; ações sobem 2%

De acordo com a empresa, grande parte das emissões envolveu operações de capital 100% protegido, sendo que as classes de ativos utilizados foram câmbio, índice de preços e índice de ações

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A última segunda-feira (6) marcou o primeiro dia de disponibilização na Cetip (CTIP3) do registro do COE (Certificado de Operações Estruturadas). Segundo comunicado da empresa, foram emitidos R$ 22,2 milhões desse instrumento, com Bradesco, BTG Pactual, Citibank, Credit Suisse, Itaú Unibanco e Safra participando da estreia.

Nesta terça-feira (7), as ações da Cetip operam entre as maiores altas do Ibovespa. Em um dia negativo para o índice, que às 15h40 (horário de Brasília) recuava 0,80%, os papéis da companhia registravam ganhos de 2,13%, cotados a R$ 23,51. No mesmo momento, o volume movimentado pelos ativos já ultrapassava sua média de 21 dias, chegando a R$ 35,38 milhões.

De acordo com a Cetip, grande parte das emissões envolveu operações de capital 100% protegido, sendo que as classes de ativos utilizados foram câmbio, índice de preços e índice de ações. “A Cetip, como parceira dos bancos, foi a primeira instituição autorizada pelo Banco Central a estar apta a registrar o COE”, disse a empresa em comunicado.

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Os COEs são aplicações que combinam tanto instrumentos de renda fixa e de renda variável, fato que foi destacado pelo diretor executivo, comercial, de produtos, marketing e comunicação da Cetip, Carlos Ratto, em entrevista exclusiva ao InfoMoney. Assim, estas operações podem combinar CDB (Crédito de Depósitos Bancários), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) ou LCAs (Letras de Crédito Agrícola) com derivativos, caso das opções.

Segundo avaliação do Banco Central, esses instrumentos terão a vantagem de ampliar os prazos das captações para acima de 12 meses. As operações envolvem aporte de recursos para investimento, como ação e aplicação nos mercados de opções e de futuros. 

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.