CEO do Banco do Brasil deixa estatal e vai para Cielo, 3 recomendações, 6 balanços do 3º tri e mais notícias

Confira os destaques corporativos desta sexta-feira (26)

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – No radar do InfoMoney desta sexta-feira (26), 6 empresas divulgam balanço do terceiro trimestre de 2018 (Lojas Renner, Pão de Açúcar, CCR, Grendene, Suzano e Usiminas), Paulo Caffarelli vai deixar a presidência do Banco do Brasil e assumir a Cielo, Petrobras negocia venda da refinaria de Pasadena, três recomendações e mais notícias. 

Confira os destaques corporativos desta sexta-feira (26):

Cielo (CIEL3); Banco do Brasil (BBAS3)

Paulo Caffarelli vai deixar a presidência do Banco do Brasil em 5 de novembro e assumirá a Cielo com o objetivo de impulsionar as entregas e os resultados da companhia nesta era de “guerra das maquininhas”Em seu lugar ficará Marcelo Labuto, atual vice-presidente de negócios e varejo do banco.

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“O Conselho tem total confiança de que Caffarelli fará um excelente trabalho à frente da Cielo, nesse momento de rápida evolução tecnológica da indústria”, afirmou Marcelo Noronha, Presidente do Conselho de Administração da Cielo, em comunicado. E completou: “O executivo já chega jogando.”

Marfrig (MRFG3)

As ações da Marfrig foram elevadas a “compra” pelos analistas do HSBC. A equipe estima ainda, um preço-alvo de R$ 8 para os papéis da companhia.

Via Varejo (VVAR11)

O Bradesco BBI rebaixou a recomendação das ações de Via Varejo para “neutra”, mas elevou o preço-alvo para 2019 de R$ 15,65 para R$ 19. De acordo com os analistas, os resultados da companhia (divulgados na última quarta-feira) levantam preocupações sobre a execução da companhia de precificação. “Parece que há uma certa dificuldade em aumentar as vendas sem mexer na margem de investimento”, escrevem.

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Ainda de acordo com a equipe de análise, as expectativas para o 4º trimestre são baixas e os resultados podem ter um impacto significante no valuation. “Não temos uma convicção suficiente para suportar uma recomendação de outperform”, escrevem os analistas.

Odontoprev (ODPV3)

O BTG Pactual elevou a recomendação das ações de Odontoprev para “neutra”, e o preço-alvo de R$ 14 para R$ 15. Em relatório intitulado “O pior parece ter ficado para trás”, os analistas reforçam o bom momento da companhia e destacam que o downside parece mais limitado.

Apesar disso, citam que a companhia continua a apresentar queda de participação no segmento corporativo, o que representa cerca de 62% da receita. Por outro lado, a competitividade no segmento individual é melhor e os resultados parecem estar melhorando.

“Enquanto o valuation não está barato, acreditamos que qualquer diminuição de patamar dos preços das ações, dada uma aceleração dos ganhos, é improvável”, escrevem.

Petrobras (PETR3; PETR4)

A Reuters, citando três fontes, informou que a Petrobras está negociando a venda da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, com a norte-americana Chevron. De acordo com uma das fontes, as negociações estão avançadas.

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Segundo uma fonte da indústria de petróleo nos EUA, a companhia norte-americana “está muito perto de adquirir Pasadena”, refinaria com capacidade de processamento de 110 mil barris por dia, diz a agência de notícias.

Lojas Renner (LREN3)

A Renner registrou um lucro líquido de R$ 194,2 milhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 38,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento de vendas em mesmas lojas ficou recuou de 13,4% no terceiro trimestre de 2017 para 6,9% entre junho e setembro de 2018.

O Ebitda (Lucros Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, na sigla em inglês) ajustado total (varejo e produtos financeiros) ficou em R$ 347 milhões – um aumento de 15,9%. A margem Ebitda, por sua vez, subiu 0,5 p.p para 20,3% no trimestre. No lado do resultado financeiro, a Renner registrou uma queda de 18,1% nas despesas líquidas, que atingiram R$ 17,5 milhões.

“Renner é um dos melhores veículos para estar exposto ao setor, combinando uma alta execução com alto beta e baixa participação no mercado”, escrevem os analistas do BTG Pactual sobre o case, reiterando a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 35.

Pão de Açúcar (PCAR4)

O Grupo Pão de Açúcar apurou lucro líquido de R$ 188 milhões no terceiro trimestre de 2018. O resultado é atribuído aos acionistas controladores e considera operações continuadas. No acumulado dos primeiros nove meses do ano, esse lucro chega a R$ 726 milhões, crescimento de 194%.

O Ebitda da companhia foi de R$ 611 milhões entre julho e setembro, resultado 49,4% maior do que no ano anterior. O Ebitda ajustado a itens não recorrentes foi de R$ 670 milhões, alta de 24,3%.

CCR (CCRO3)

A CCR teve uma receita líquida de R$ 2,09 bilhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 5,4%, mas que frustrou os investidores por vir abaixo das estimativas. O Ebitda ajustado ficou em R$ 1,26 bilhões – um recuo de 0,9%, enquanto a margem Ebitda ajustada ficou em 60,2%, uma queda de 3,8 p.p. O lucro líquido também caiu, 22,7%, para R$ 365,3 milhões.

Grendene (GRND3)

A Grendene registrou lucro líquido de R$ 112,3 milhões no terceiro trimestre, uma queda de 23,43% inferior ao lucro registrado um ano antes. A receita líquida, por sua vez, ficou praticamente estável, encerrando o período em R$ 599 milhões.

Suzano (SUZB3)

A Suzano registrou prejuízo líquido de R$ 108 milhões no terceiro trimestre, revertendo resultado positivo de R$ 801 milhões do mesmo período do ano passado, impactada principalmente pelo câmbio sobre financiamentos que incluem os obtidos para incorporar a Fibria.

O resultado operacional teve forte alta de 78,6% em um ano, com o Ebitda ajustado atingindo o recorde de R$ 2,118 bilhões.

A receita líquida da Suzano, por sua vez, ficou em R$ 4 bilhões, uma alta de 54,4% sobre o terceiro trimestre do ano passado, sustentada pelo aumento nos volumes vendidos, pela desvalorização do real contra o dólar e pelo aumento de preços.

“Esperamos uma reação positiva do mercado e mantemos Suzano como nossa top pick no setor de pepel e celulose”, escrevem os analistas do Itaú BBA.

Usiminas (USIM5)

A Usiminas divulgou nesta sexta-feira (26) antes do pregão os resultados do terceiro trimestre de 2018. A receita líquida foi de R$ 3,86 bilhões, superando a maior estimativa, de R$ 3,77 bilhões, segundo a Bloomberg. O lucro líquido veio em R$ 289 milhões, ante prejuízo de R$ 19,1 milhões no segundo trimestre deste ano.

O Ebitda ajustado foi de R$ 703 milhões, contra R$ 453 milhões no mesmo período do ano anterior, enquanto a margem veio em 18%. Com relação aos embarques, os de aço totalizaram 1,77 milhões de toneladas e os de minério de ferro somaram 1,77 milhões de toneladas no período.

Fleury (FLRY3)

O Grupo Fleury registrou uma receita líquida de R$ 683 milhões no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento de Vendas nas Mesmas Lojas teve um crescimento de 6,8%. O Ebitda veio em R$ 181,5 milhões (aumento de 11,1%), com margem de 26,6% (estável). O lucro líquido registrou R$ 90,3 milhões – em linha com o esperado pelo mercado.

Na opinião dos analistas do Morgan Stanley, a estratégia de focar na marca Fleury, com reposicionamento, disciplina de preço e controle de custo provaram-se certos, entregando todas as margens este ano apesar da expansão. “Mas acreditamos que tanto o crescimento quanto as margens estão perto de um pico e Fleury está negociando em linha com os múltiplos e pares de longo prazo. Além disso, o preço atual parece descontado em cerca de 25% de margem no valor terminal que consideramos ser justo”, escrevem. 

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