C&A sobe 4,23% após balanço; “provavelmente o mais forte do segmento”, diz Itaú BBA

Analistas do BBA afirmaram que os resultados foram sólidos, superando as estimativas da casa tanto na divisão de varejo quanto na divisão de financiamento ao consumidor

Reuters

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SÃO PAULO (Reuters) – As ações da C&A (CEAB3) dispararam nesta quinta-feira, renovando máxima desde agosto de 2021, na esteira da repercussão positiva do resultado do último trimestre de 2023, que mostrou salto de quase 100% no lucro líquido ajustado e expansão de cerca de 18% na receita líquida total.

Os papéis da varejista de moda tiveram elevação de 4,23%, a R$ 9,37, melhor desempenho do índice Small Caps, que cedia 0,69%. Na máxima, as ações chegaram a R$ 9,60.

Analistas do Itaú BBA afirmaram que os resultados foram sólidos, superando as estimativas da casa tanto na divisão de varejo quanto na divisão de financiamento ao consumidor. Os analistas também destacaram que a alavancagem foi melhor do que o previsto para 2023.

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“Como consequência, os resultados da empresa provavelmente serão os mais fortes em nossa cobertura de varejo de vestuário de renda média para a temporada de resultados do quarto trimestre de 2023”, escreveram em relatório enviado a clientes na noite de quarta-feira.

“Uma entrega consistente de resultados nos próximos trimestres tanto na divisão de varejo – que tem comparações mais difíceis tanto para vendas mesmas lojas quanto para margens – e na divisão de financiamento ao consumidor – com inadimplência sob controle – poderia trazer ‘upside risk’ às nossas estimativas para 2024 e 2025”, afirmaram.

O Ebitda ajustado da C&A aumentou 37,7%, para R$ 501,5 milhões, e a margem subiu para 21,9%, de 18,7% um ano antes. A receita líquida de vestuário aumentou 18,8%, para quase 2 bilhões de reais, com as vendas mesmas lojas crescendo 18,5%. A margem bruta nessa métrica aumentou de 55,3% para 56,5%.

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Em comentários após a teleconferência da C&A com analistas sobre o resultado, a equipe do Citi destacou que a administração compartilhou uma perspectiva otimista para 2024, com progresso contínuo em melhorias estruturais e um foco claro no aumento de vendas por metro quadrado.