CCR (CCRO3) lucra R$ 629,3 milhões no 1º trimestre, baixa de 81,8% na base anual

Já no critério ajustado, a empresa de concessões reportou lucro líquido ajustado de R$ 317 milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo prejuízo

Felipe Moreira

(Reprodução/CCR RioSP)

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A CCR (CCRO3) registrou nesta quinta-feira (4) lucro líquido de R$ 629,3 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), o que representa uma diminuição de 81,8% em relação ao mesmo trimestre de 2022.

No critério ajustado, a empresa concessionária reportou lucro líquido ajustado de R$ 317 milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo o prejuízo de R$ 15,2 milhões registrado um ano antes.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 1,974 bilhão no 1T23, um crescimento de 19% em relação ao 1T22.

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A margem Ebitda ajustada atingiu 61,2% entre janeiro e março deste ano, alta de 1,2 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 1T22.

No critério não ajustado, o Ebitda cedeu 68,1%, para R$ 2,182 bilhões, com margem de 49,8%, 33 pontos base abaixo da reportada um ano antes.

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A receita líquida somou R$ 3,798 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma redução de 52,6% na comparação com igual etapa de 2022.

Já a receita líquida ajustada totalizou R$ 3,228 bilhões no 1T23, alta de 16,8% na base anual.

Diferente de trimestres anteriores, a companhia não divulgou indicadores ajustados pelo critério mesma base.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 838,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma redução de 4,6% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 2,312 bilhões no primeiro trimestre de 2023, um recuo de 65,4% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 60,9% no 1T23, baixa de 22,4 p.p. frente a margem do 1T22.

Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 21,516 bilhões, um crescimento de 2,7% na comparação com a mesma etapa de 2022.

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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,9 vezes em março de 2023, queda de 0,5 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

No 1T23, os investimentos realizados (incluindo o ativo financeiro), somados à manutenção, atingiram R$ 1,296 bilhão.