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As ações da Casas Bahia (BHIA3) seguem pressionadas após um forte movimento de valorização observado em março deste ano. Naquele mês, o papel chegou a subir 239,25%, atingindo a máxima do ano em R$ 11,21, mas perdeu força desde então e opera em tendência de baixa.
Mesmo com uma leve recuperação de 1,51% neste mês de junho — com o papel cotado a R$ 4,04 — o desempenho recente é fraco: a ação acumula dois meses seguidos de queda e, no curto prazo, segue negociando abaixo de importantes médias móveis. No ano, ainda sustenta uma valorização acumulada de 39,79%.
Para entender até onde o preço das ações de BHIA3 pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
Análise técnica BHIA3
No gráfico diário, BHIA3 segue formando topos e fundos descendentes, respeitando a tendência de baixa iniciada após o pico de março. O ativo é negociado abaixo das médias móveis de 9, 21 e 200 períodos, o que reforça o viés negativo. No último pregão, recuou 1,70%, fechando a R$ 4,04.
O IFR (Índice de Força Relativa) de 14 períodos está em 35,21, sinalizando que o ativo se aproxima da região de sobrevenda, embora ainda não haja sinais técnicos claros de repique.
Caso perca a mínima da última semana, em torno de R$ 3,94, o papel pode intensificar o movimento de baixa com suporte imediato em R$ 3,83, e alvos seguintes em R$ 3,44 e R$ 2,90. Alvos mais longos aparecem em R$ 2,69 e na mínima histórica de R$ 2,60.
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Para reverter o cenário negativo, seria necessário romper as resistências nas médias móveis entre R$ 4,36 e R$ 4,67. Acima dessas faixas, haveria espaço para buscar R$ 5,09, R$ 5,65, e mais adiante, R$ 6,40 e R$ 7,78.

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Análise de médio prazo
Pelo gráfico semanal, o movimento de alta visto em março — que levou o papel à máxima do ano em R$ 11,21 — foi seguido por uma retomada da tendência de baixa nas semanas subsequentes. Atualmente, BHIA3 segue negociando abaixo das médias móveis, o que mantém o viés negativo no médio prazo.
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Para que o fluxo vendedor se intensifique, o ativo precisa perder a região de suporte em R$ 3,94. Abaixo desse patamar, os suportes estão em R$ 3,83, com projeções para R$ 3,12, R$ 2,69 e a mínima histórica em R$ 2,60.
Por outro lado, uma recuperação mais consistente exigiria o rompimento das médias de 9 e 21 períodos, localizadas entre R$ 4,66 e R$ 4,93. Superadas essas faixas, o papel pode buscar resistências em R$ 6,00, R$ 7,44, com alvos estendidos em R$ 10,32 e, novamente, na máxima de 2025 em R$ 11,21.

Suportes e resistências da BHIA3
Suportes:
- R$ 3,94 – Mínima da semana passada; perda deste nível pode acionar nova onda vendedora.
- R$ 3,83 – Suporte imediato de curto prazo; base para possível tentativa de repique.
- R$ 3,44 – Projeção intermediária; alvo técnico caso os R$ 3,83 sejam rompidos.
- R$ 2,90 – Suporte relevante no gráfico diário; possível região de congestão.
- R$ 2,69 – Nível técnico importante no gráfico semanal; pode segurar quedas mais intensas.
- R$ 2,60 – Mínima histórica da ação; suporte extremo, com forte peso psicológico e técnico.
Resistências:
- R$ 4,36 – R$ 4,67 – Faixa de médias móveis no gráfico diário; primeira barreira relevante para qualquer tentativa de reação.
- R$ 4,93 – Média de 21 períodos no gráfico semanal; resistência técnica-chave para retomada de tendência.
- R$ 5,09 – Topo anterior de curto prazo; próximo obstáculo após superação das médias.
- R$ 5,65 – Região de resistência intermediária; pode segurar movimentações de recuperação.
- R$ 6,00 – R$ 7,44 – Zona de resistência mais ampla no médio prazo; inclui topos anteriores e zonas de consolidação.
- R$ 10,32 – Alvo projetado de retomada mais ambiciosa no gráfico semanal.
- R$ 11,21 – Máxima de 2025; resistência histórica e principal alvo em caso de reversão de tendência..
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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