Brava Energia (BRAV3) sobe 3% após atingir recorde de produção em maio

Produção média diária foi de 88,6 mil barris de óleo equivalente em maio, alta 8% ante o mês anterior

Felipe Moreira

Brava Energia, antiga 3R Petroleum (Divulgação 3R Petroleum)
Brava Energia, antiga 3R Petroleum (Divulgação 3R Petroleum)

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As ações da Brava Energia (BRAV3) operavam alta nesta quarta-feira (4) após a petrolífera renovar recorde de produção em maio, com média diária de 88,6 mil barris de óleo equivalente, alta 8% ante o mês anterior. Às 11h26, o papel da companhia subia 3,35%, a R$ 20,03.

De acordo com a empresa, o resultado reflete a evolução do segmento offshore, com destaque para Atlanta, que atingiu o maior nível de produção desde o início da operação no campo, e Papa-Terra, que registrou o melhor desempenho mensal desde setembro de 2021.

A XP Investimentos classifica os dados como positivos, embora um aumento sequencial fosse esperado e amplamente antecipado nos dados de produção da ANP. “Os três principais ativos da Brava — Atlanta, Papa Terra e Potiguar — apresentaram desempenhos positivos em maio, com aumentos relevantes na produção”, destacam analistas.

A produção média mensal da Brava em Atlanta aumentou sequencialmente após a conexão de dois poços durante o mês de abril. Espera-se que a produção de Atlanta aumente ainda mais devido à conexão dos poços 2H e 3H, que estão programados para entrar em operação em junho ou no início de julho. Parque das Conchas e Potiguar foram destaques positivos, superando as expectativas da XP. Por fim, o Complexo Recôncavo (9,3 kboed) apresentou uma produção estável no mês.

A Brava é operadora dos ativos Potiguar, Recôncavo, Papa-Terra, Atlanta e Peroá, bem como detém participação não-operada de 35% em Pescada, 45% no Campo de Manati, ambos operados pela Petrobras, e 23% em Parque das Conchas, este operado pela Shell.