BR Distribuidora confirma Wilson Ferreira Jr. como novo presidente

Anúncio ocorre pouco tempo após renúncia do executivo do comando da Eletrobras

Equipe InfoMoney

Wilson Ferreira Junior, presidente da Vibra Energia

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SÃO PAULO – Horas após a notícia de renúncia de Wilson Ferreira Júnior da presidência da Eletrobras (ELET3; ELET6), a BR Distribuidora (BRDT3) confirmou, nesta segunda-feira (25), o executivo como seu novo presidente, a convite do conselho de administração.

Em comunicado ao mercado, a empresa informou que o atual presidente, Rafael Salvador Grisolia, deixará o cargo em 31 de janeiro, após cerca de quatro anos na companhia – sendo dois na posição de comando.

O texto diz que o executivo “teve papel fundamental no processo de privatização da companhia”. “Sob sua gestão, a BR se reorganizou, teve ganhos significativos em rentabilidade, voltou a ganhar participação de mercado e teve avanços importantes em todos os compromissos assumidos durante a privatização”, afirma André Corrêa Natal, diretor financeiro e de relações com investidores.

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Ainda segundo a nota, uma consulta já foi formulada à Comissão de Ética Pública da Presidência da República para analisar eventual necessidade de Ferreira Jr. cumprir uma quarentena antes de assumir o novo cargo.

No período entre 1º de fevereiro e o início das atividades do novo presidente, a companhia informou que a posição será interinamente ocupada por Marcelo Bragança, diretor executivo de operações e logística. Ele será apoiado por um comitê de transição, composto por quatro membros do conselho.

Com quase 30 anos de experiência no setor de energia, Ferreira Jr. foi presidente da CPFL entre 2002 e 2016, ano em que foi convidado pelo então presidente Michel Temer (MDB) para o comando da Eletrobras. O executivo ficará na empresa atual até o dia 5 de março para fazer a transição ao sucessor, ainda não definido.

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A saída de Ferreira Jr. da Eletrobras consolidou um quadro de dificuldades para a privatização da companhia. O executivo era um dos grandes defensores do movimento, mas disse que o processo “não ganhou tração”. Em teleconferência nesta segunda-feira (25), no entanto, destacou que o processo continuará e que sua decisão foi de caráter pessoal. Ele também disse que seguirá atuando no conselho de administração da estatal.