Publicidade
O BNY Mellon, banco mais antigo dos Estados Unidos, adicionará criptomoedas aos seus serviços de custódia nesta semana, afirmou a instituição em comunicado divulgado nesta terça-feira (11) – a notícia havia sido antecipada pelo Wall Street Journal.
Com a novidade, o BNY Mellon se torna o primeiro banco dos EUA a oferecer custódia de ativos digitais e tradicionais na mesma plataforma.
Até então, os gestores de fundos tradicionais interessados em manter ativos digitais – que dependem do BNY Mellon (ou outros fornecedores de serviços de custódia) para realizar as tarefas de backoffice relacionadas às suas posições em títulos – normalmente teriam que encontrar uma empresa especializada em criptomoedas para realizar a custódia.
Continua depois da publicidade
O BNY Mellon agora poderá fornecer a esses gestores de fundos o armazenamento das chaves necessárias para acessar e movimentar Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), além de outras funções tradicionais de escrituração.
A incursão do banco no mundo cripto não é nova. Em março deste ano, o BNY Mellon anunciou que começaria a fazer a custódia dos ativos que dão lastro à stablecoin USD Coin (USDC), após parceria com a emissora Circle.
Dois meses depois, uma pesquisa da consultoria Capco mostrou que a custódia de criptoativos pode ser uma nova fonte para instituições financeiras tradicionais em meio ao boom dessa nova classe de ativos.
Os bancos, no entanto, precisam se adequar a novas regras da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (a SEC). Desde o início do ano, o regulador recomenda que instituições listem criptomoedas de clientes como passivos no balanço anual – algo visto com potencial para desencorajar que mais players bancários entrem no setor.