BlackRock eleva fatia na BR Distribuidora, estreia da CBA na B3, Oi estuda captar recursos para refinanciar debêntures e mais

Confira os destaques da B3 na sessão desta quinta-feira (15)

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo desta quinta-feira é marcado pela estreia das ações da CBA na Bolsa brasileira. Além disso, enquanto Lavvi e RNI divulgaram prévias operacionais e a BlackRock elevou participação na BR Distribuidora.

Já a Oi informou em comunicado que engajou instituições financeiras com o objetivo de avaliar alternativas de captação de recursos no mercado doméstico ou internacional de capitais de dívida, em conexão com o potencial refinanciamento das debêntures de primeira emissão da Oi Móvel, com vencimento em janeiro de 2022. Confira mais destaques:

CBA (CBAV3)

A ação da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) estreia na B3 nesta quinta-feira.

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A Oferta Pública Inicial de ações (IPO) da companhia ocorreu nesta semana, levantando R$ 1,6 bilhão, com a ação precificada a R$ 11,20.

Os recursos destinados para o caixa da empresa são para financiar projetos de expansão e aquisições, conforme informações do prospecto.

A CBA é uma empresa que faz parte do Grupo Votorantim e foi criada em 1941 para explorar jazidas de bauxita em Poços de Caldas (MG).

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Hoje, além dessa unidade, ela possui mais duas, localizadas em Barro Alto (GO) e Zona da Mata (MG). Juntas, as três fábricas têm potencial para garantir a autossuficiência no suprimento do minério para a produção do alumínio por um período acima de 20 anos.

A companhia também possui atualmente usinas hidrelétricas próprias e vende no mercado a energia excedente não usada por suas fábricas. Em 2020, a CBA produziu 1,7 milhão de toneladas de bauxita processada e 307 mil toneladas de alumínio fundido. O faturamento anual da empresa é de R$ 5,4 bilhões.

Oi (OIBR3;OIBR4)

A Oi informou em comunicado que engajou instituições financeiras com o objetivo de avaliar alternativas de captação de recursos no mercado doméstico ou internacional de capitais de dívida, em conexão com o potencial refinanciamento das debêntures de primeira emissão da Oi Móvel, com vencimento em janeiro de 2022.

“A companhia manterá seus acionistas e o mercado informados sobre qualquer desenvolvimento relevante do assunto objeto deste comunicado”, apontou.

Banrisul (BRSR6)

O Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) anunciou na quarta-feira (14) que iniciará uma operação para captação de investidor para a sua subsidiária Banrisul Cartões.

O presidente da instituição, Cláudio Coutinho, afirmou que se trata de uma medida para agregar know-how, tecnologia e investimentos.

“O movimento busca fortalecer e proporcionar crescimento à Banrisul Cartões, com possibilidade de expansão dos serviços para todo o Brasil. É uma ação bem estruturada para incrementar o potencial de negócio dessa subsidiária e ampliar a sua competitividade. É importante deixar claro que não se trata da venda da Banrisul Cartões, pois o Banrisul continuará tendo participação relevante na empresa”, destacou.

O Conselho de Administração autorizou o Banco J. P. Morgan S.A. — assessor financeiro contratado — a tomar todas as medidas e providências necessárias para identificar potenciais investidores ou parceiros estratégicos aptos a participar do processo. Em “Fato Relevante” divulgado pelo Banrisul, constam as seguintes recomendações do Banco J. P. Morgan S.A.:

A empresa informou que a operação poderá envolver a alienação de ações de emissão da Banrisul Cartões, inclusive representativas do seu controle acionário.

Além disso, também há possibilidade de ser realizada por meio de aumento de capital a ser subscrito por terceiros, alienação primária de ações de emissão do Banrisul Cartões, operações de fusão, cisão, incorporação, incorporação de ações, combinação de negócios, joint ventures, alienação de ativos, acordos comerciais, em uma única operação ou em uma série de operações e outras estruturas jurídicas e financeiras a serem estabelecidas pelo Conselho de Administração oportunamente.

O Banrisul esclarece, ainda, que a efetiva execução da operação está sujeita a posterior definição, pelo Conselho de Administração do Banco, da estrutura financeira e jurídica final e do potencial investidor ou parceiro estratégico selecionado. Também depende das aprovações legais e regulatórias aplicáveis, incluindo o Banco Central do Brasil e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). O Banrisul reforça que manterá os seus acionistas e o mercado devidamente informados sobre quaisquer novos fatos atinentes ao assunto em questão.

Lavvi (LAVV3)

A Lavvi divulgou a prévia operacional no segundo trimestre de 2021. A companhia fez no período o lançamento do Villa Versace, maior projeto da história da incorporadora. Foram ofertadas 409 unidades, e ao final de junho, o projeto possuía 65% do seu VGV vendido. O VGV lançado no trimestre somou R$ 705 milhões.

O Itaú classificou os resultados preliminares da Lavvi para o segundo trimestre como “sólidos”. O banco ressalta que a Lavvi havia anteriormente divulgado seus lançamentos para o trimestre, que incluem o projeto Villa Versace, com valor potencial de vendas (PSV na sigla em inglês) de R$ 642 milhões, segundo a empresa. A pré-venda foi de R$ 400 milhões, impulsionada pelo projeto, uma alta 553% em comparação com o trimestre imediatamente anterior. A velocidade de vendas foi de 52,5%, acima do patamar de 34% informado no primeiro trimestre.

A empresa comprou um terreno com PSV de R$ 403 milhões, o que leva seu banco de terrenos consolidado a R$ 3,6 bilhões, estável em relação ao trimestre anterior. O Itaú BBA mantém recomendação outperform (perspectiva de valorização acima da média do mercado), e preço-alvo para 2021 de R$ 12,20.

RNI (RDNI3)

Os lançamentos da RNI tiveram queda de 2% no segundo trimestre na base anual, a R$ 147,4 milhões. As vendas líquidas caíram 9%, para R$ 137,7 milhões.

Magazine Luiza (MGLU3)

O Magazine Luiza comunicou a compra da Kabum Comércio Eletrônico S.A. De acordo com fato relevante, a varejista pagará R$ 1 bilhão em parcela à vista, por 100% das ações da Kabum, além de 75 milhões de ações ordinárias e bônus de subscrição cujo exercício, em 31 de janeiro de 2024, está condicionado ao cumprimento de metas, que darão aos acionistas da Kabum o direito de subscrever até 50 milhões de ações do Magalu. O Kabum, destaca a empresa, foi um dos pioneiros no comércio eletrônico brasileiro e é referência em tecnologia e games.

3R (RRRP3)

O Itaú BBA comentou o anúncio da 3R de que a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) aprovou a transferência de contratos de concessão para o polo de Rio Ventura. É o último passo para a realização da venda, o que significa que a 3R deve assumir a operação nesta quinta (15). O Itaú ressalta que a certificação da reserva do polo indica 24,9 milhões de barris equivalentes. A 3R deverá investir US$ 71 milhões para reativar o polo, e a expectativa é de que a produção atinja 6.300 barris por dia em 2025.

O banco avalia o negócio como “positivo, mas já esperado”, e diz esperar que o mercado acompanhe o desenvolvimento da produção, e destaca que a empresa vem concorrendo para comprar outros ativos da Petrobras. O Itaú mantém recomendação outperform para a 3R e preço-alvo de R$ 61.

Santander Brasil (SANB11)

O Santander Brasil anunciou na quarta a compra do controle da plataforma de negócios de locação e assinatura de veículos Solution4Fleet e do marketplace de oficinas e serviços automotivos Car10. As aquisições reforçam a estratégia do banco, que se apresenta como líder no financiamento de veículos no Brasil, com aproximadamente 25% do mercado.

O Bradesco BBI comentou a compra anunciada pelo Santander. O Bradesco BBI diz que a tendência de mercado de que indivíduos busquem mais aluguéis de carro e menos carros próprios está mudando o portfólio de empréstimos de bancos para a compra de carros. Atualmente, esses empréstimos são para clientes do varejo, mas podem mudar para empréstimos corporativos. O novo cenário pode resultar em crescimento maior para as locadoras e spreads menores para bancos comerciais. O BBI diz que ainda vê oportunidades para novas parcerias entre bancos e locadoras de carros. E que mantém preferência pela Vamos no setor de transporte, com avaliação outperform e preço-alvo de R$ 73, frente à cotação de R$ 64,93.

BR Distribuidora (BRDT3)

A BlackRock elevou sua fatia na BR Distribuidora para 5,01%, passando a deter 58 milhões de ações da empresa.

“O objetivo das participações societárias acima mencionadas é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da companhia”, informou.

General Shopping (GSHP3)

A General Shopping informou nesta quarta-feira que seus acionistas aprovaram a saída voluntária da companhia do segmento especial de listagem Novo Mercado, com a dispensa da realização de oferta pública de aquisição de ações (OPA) e a consequente migração para o Segmento Básico de listagem.

Com isso, as ações da General Shopping passarão a ser negociadas no segmento básico de listagem em 16 de julho.

O anúncio acontece semanas após a rival Iguatemi (IGTA3) ter anunciado proposta de reestruturação societária, por meio da qual seria incorporada por sua controladora, o Grupo Jereissati ([ativo=JPSA3]), deixando também de ter ações listadas no Novo Mercado, com a nova empresa tendo units listadas no nível 1.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

Na quarta, o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, afirmou que a empresa estuda realizar novo plano de demissão consensual (PDC) ainda neste ano, antes da privatização. O executivo pontuou que a companhia já vem realizando diversos PDCs como parte de um projeto de reestruturação da empresa que teve início em 2016, tendo reduzido o quadro de funcionários de cerca de 23 mil para os atuais 12 mil. A ideia, segundo ele, está atualmente em estudo com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, do Ministério da Economia.

PetroRio (PRIO3)

A PetroRio informou na quarta que concluiu a interligação entre os campos de Polvo e Tubarão Martelo, criando um polo (cluster) de produção de campos maduros na Bacia de Campos que deve representar uma economia de US$ 50 milhões por ano para a empresa. Segundo a companhia, a redução de custos operacionais corresponde ao valor de leasing da plataforma FPSO Polvo, atualmente afretada ao campo, e gastos com manutenção e diesel. O projeto, que teve duração de 11 meses e custo de US$ 45 milhões, interliga a plataforma Polvo-A e o FPSO Bravo.

Equatorial (EQTL3)

Na quarta, o novo presidente da distribuidora de energia gaúcha CEEE-D, Maurício Velloso, afirmou que a empresa pretende intensificar investimentos em projetos de expansão e melhorias, após ter sido arrematada em leilão pela Equatorial Energia, incluindo a construção de três novas subestações. As novas subestações serão construídas em Zona Norte de Porto Alegre, com aporte de R$ 18,8 milhões; Santa Vitória do Palmar, com R$ 8,5 milhões; e Cerro Grande do Sul, ainda em estudos técnicos, explicou ele.

Aeris (AERI3)

A Aeris informou que vai captar R$ 500 milhões em debêntures para pagar dívida e reforçar caixa.

Iochpe Maxion (MYPK3)

A Iochpe-Maxion informou em comunicado que terá direito a R$ 240 milhões em créditos tributários após decisão do STF

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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