Bitcoin se aproxima da temida “Cruz da Morte” e traders ficam em alerta

O indicador técnico significa que o mercado está prestes a entrar em parafuso

CoinDesk

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O cenário apontado nos gráficos do Bitcoin (BTC) não está nada bom. A principal criptomoeda do mercado se aproxima da temida “Cruz da Morte”, um indicador técnico que aparece quando a média móvel de 50 dias cai abaixo da média móvel de 200 dias.

Quando esse sinal surge, significa que o mercado está prestes a entrar em parafuso. Mas nem todo mundo dá crédito para esse padrão gráfico.

Os críticos da análise técnica dizem que a Cruz da Morte, independentemente de ocorrer nos gráficos diários ou semanais, é um indicador atrasado e não confiável.

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A afirmação até que tem um fundo de verdade, pois o indicador é baseado em médias móveis retrospectivas e reflete o desempenho passado do ativo, portanto não é tão bom para prever o futuro do mercado.

A Cruz da Morte também tem uma má reputação por colocar os traders do lado errado do mercado nas finanças tradicionais. Traders experientes, portanto, leem a sinalização em conjunto com outros fatores gráficos e indicadores fundamentais.

O Bitcoin caiu 75% desde que atingiu um recorde de US$ 69.000 em novembro do ano passado. Esse período de baixa provou ser mais intenso do que os anteriores.

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De acordo com a Delphi Digital, a negociação lateral do BTC na faixa de US$ 16.500 a US$ 17.300 após o colapso da exchange FTX oferece pouca esperança aos mais otimistas.

“Ainda acreditamos que esta área não tem muito apoio estrutural e, diante de mais contágio e incerteza, continuamos cautelosos enquanto observamos o nível de US$ 9.000-13.000”, escreveram os estrategistas da empresa, liderados por Andrew Krohn, em nota para clientes.

Vários mineradores de criptomoedas provavelmente irão à falência no primeiro semestre do ano que vem, empurrando o Bitcoin para US$ 12.000 ou menos.

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Adicione a isso o persistente viés anti-estímulo do Federal Reserve (Fed, o banco central  dos Estados Unidos), e o caminho de menor resistência parece estar no lado negativo.

Dito isso, cabe lembrar que no passado o BTC atingiu o fundo do poço para iniciar um novo rali 15 meses após o halving, evento que ocorre a cada quatro anos e corta pela metade a oferta de moedas.

Se a história servir de guia, o período de baixa da criptomoedas pode ter terminado em novembro, em US$ 15.473, e o ativo pode chegar a US$ 63.000 antes do próximo evento de redução de oferta, previsto para entre março e abril de 2024.

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