BB terá novo diretor de RI, AES Tietê passa a se chamar AES Brasil, recomendações de siderúrgicas e elétricas e mais

Confira os destaques do noticiário corporativo na sessão desta quarta-feira (25)

Equipe InfoMoney

Publicidade

Analistas do Goldman Sachs atualizaram projeções para siderúrgicas brasileiras listadas na B3, enxergando volumes e preços maiores nos próximos trimestres, de acordo com relatório a clientes na terça-feira. Os analistas elevaram preços-alvo de Gerdau, Usiminas e CSN. Outras recomendações, principalmente de elétricas, ganham destaque.

Já o Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo renunciou ao cargo de vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores nesta terça-feira, com efeito a partir de 1 de dezembro, disse o Banco do Brasil em comunicado ao mercado. Confira os destaques do noticiário corporativo:

Gerdau (GGBR4), Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3)

Analistas do Goldman Sachs enxergam preços maiores do aço nos próximos trimestres. Em relatório enviado na terça-feira a clientes, elevaram os preços-alvo de Gerdau, Usiminas e CSN.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

“Esperamos que o efeito residual dos recentes aumentos de preços, juntamente com o aumento futuro em dezembro/janeiro, tenham um impacto ainda maior nos resultados do quarto trimestre de 2020 e do primeiro trimestre de 2021”, afirmaram os analistas, estimando que o aumento do preço do aço de 5% em novembro, enquanto o preço do contrato automotivo aumente em 25% no Brasil.

Para a Gerdau, o Goldman reiterou a recomendação de ‘compra’, enquanto o preço-alvo subiu de R$ 24,50 para R$ 25. A Usiminas, que também tem recomendação de ‘compra’, teve o preço-alvo elevado de R$ 13 para R$ 14,80. A CSN permaneceu com recomendação ‘neutra’, mas o preço-alvo foi de R$ 18 para R$ 23.

O Bradesco BBI também comentou o bom momento do mercado de aço, e manteve rating de outperform para a Gerdau, com preço-alvo de R$26, frente os R$ 22,62 atuais. O banco avalia que o momento também é bom para a Usiminas, mas mantém a avaliação como neutra, e preço-alvo de R$ 12, frente os R$ 12,48 atuais. O banco espera um crescimento menos forte do Ebitda da empresa no período de 2020 a 2023.

Continua depois da publicidade

Recomendações 

A Omega Geracao (OMGE3) teve a recomendação iniciada como compra por Goldman Sachs como compra, com  preço-alvo de R$ 45,40, o que implica potencial de alta de 33% em relação ao último fechamento.

Já o JPMorgan revisou ações de várias empresas do setor. A Transmissão Paulista (TRPL4) teve recomendação reduzida a neutra, com preço-alvo de R$ 26,50 (o que implica baixa de 0,6% frente o último fechamento). A Engie Brasil (EGIE3) também foi reduzida a neutra, com preço-alvo de R$ 51, implicando potencial de alta de 19% em relação ao último fechamento.

A Cesp (CESP6) foi elevada a overweight (exposição acima da média do mercado) pelo banco, com preço-alvo de R$ 34, o que implica potencial de alta de 24% em relação ao último fechamento.

Continua depois da publicidade

Equatorial (EQTL3)

A Equatorial Energia teve a recomendação elevada pelo banco de underweight (exposição abaixo da média do mercado) para neutra pelo JP Morgan, com preço-alvo de R$ 25, implicando potencial de alta de 21% em relação ao último fechamento.

Ainda em destaque, saneamento e telecomunicações podem ser os principais setores de crescimento da Equatorial Energia — a ganhadora do prêmio de Melhor Empresa da Bolsa em 2020. Beatriz Fortunato, gestora da Studio Investimentos, que investe na Equatorial, destacou essa visão no Melhores da Bolsa 2020. O evento, online e gratuito, vai até dia 26. Para participar, basta se cadastrar aqui.

Apesar de não entrar em detalhes, Augusto Miranda, CEO da Equatorial, afirma que a companhia está “olhando diariamente as oportunidades de mercado”. “Uma coisa que norteia muito a Equatorial é a prudência. Se não tem bons negócios, não vamos fazer só por fazer”, afirmou durante o evento.

Publicidade

Notre Dame (GNDI3)

A Notre Dame Intermédica anunciou na terça a compra de 100% do grupo Hospital do Coração de Londrina por R$ 170 milhões, informou a companhia de planos de saúde em fato relevante ao mercado.
O valor da aquisição equivale a R$ 700 mil por leito, informou a companhia. O preço do negócio será pago em dinheiro à vista, descontado endividamento líquido não informado pela Intermédica.

O Grupo Hospitalar de Londrina opera um complexo de saúde com dois hospitais gerais – o Paes Leme e o Bela Suiça. São 248 leitos no total, sendo 83 de UTI, além de dois centros clínicos com 32 consultórios.

Todas as operações dos hospitais são feitas em Londrina, no Paraná. A cidade é uma das principais do estado e a área de influência do Grupo Hospitalar Londrina chega a 1,1 milhão de habitantes e 292 mil beneficiários de planos de saúde.

Continua depois da publicidade

Em 2019, o Grupo Hospitalar de Londrina apresentou um faturamento líquido de R$ 135,2 milhões.

O Credit Suisse afirma que o plano de saúde Unimed e pequenos clientes concentram a maior parte dos beneficiários na microrregião de Londrina, e avalia que a compra do hospital na cidade permite que a Notre Dame expanda seu modelo vertical de negócios.

O Bradesco BBI avalia que a compra do Hospital do Coração de Londrina marca a entrada do Notre Dame em uma região que ainda é pouco explorada pelo grupo. O banco considera o preço de R$ 700 mil por leito em linha com o valor pago historicamente, de entre R$ 350 mil e R$ 1 milhão.

Publicidade

O banco avalia que a empresa pode continuar focando em crescimento orgânico, mas espera que as aquisições de operadores de saúde continuem, com foco do Notre Dame em aumentar sua base de beneficiários na região. O Bradesco BBI mantém a recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 80, frente os R$ 70,59 do fechamento da véspera.

Banco do Brasil (BBAS3)

Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo renunciou ao cargo de vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores nesta terça-feira, com efeito a partir de 1 de dezembro, disse o Banco do Brasil em comunicado ao mercado. O Conselho de Administração elegeu Carlos José da Costa André ao cargo; posse está prevista para 1 de dezembro. Carlos André é funcionário de carreira do BB há 37 anos.

AES Tietê (TIET11)

A AES Tietê anunciou na terça-feira a mudança na nomenclatura da companhia para AES Brasil.

“Hoje a empresa assumiu a identidade definitiva de AES Brasil e reforça o seu posicionamento de ser a opção número 1 no mercado livre de energia”, afirmou a empresa em nota.
Além disso, foi realizado o lançamento da plataforma digital Energia+, “que busca oferecer às pequenas e médias empresas uma experiência completa, simplificando o processo de migração para o mercado livre”.

Natura (NTCO3)

A Natura&Co inaugurou nesta terça-feira um centro de pesquisa e desenvolvimento de produtos na região metropolitana de São Paulo, de olho em acelerar o tempo de resposta da companhia às novas tendências do mercado, afirmaram executivas da quarta maior fabricante de cosméticos do mundo.

O centro, inaugurado em Cajamar (SP), recebeu investimentos de R$ 35 milhões em sua infraestrutura física e deveria ter sido inaugurado em abril, não fosse a chegada da pandemia de Covid-19. O valor do investimento total não foi revelado.

“Queremos reduzir o tempo de resposta das necessidades do mercado e achamos que poderemos reduzir em cerca de 30%”, disse a vice-presidente de marca e inovação da Natura, Andrea Alvares, em videoconferência com jornalistas latino-americanos.

Petro Rio (PRIO3)

A Petro Rio S.A. informou na terça que recebeu da Truxt Investimentos Ltda., correspondência informando que detém 16.913.276 ações ordinárias do capital social da empresa, o equivalente a 11,69% do capital social da PetroRio.
A Truxt afirmou que não pretende alterar a estrutura administrativa da Petro Rio e que não faz parte de nenhum tipo de acordo sobre direito de voto ou compra e venda de valores mobiliários de emissão da PetroRio.

BRF (BRFS3)

Em relatório divulgado na terça, a agência de classificação de risco S&P Global Ratings reafirmou o rating da companhia em escala global em BB-, e o rating em escala nacional em AA+ (bra). A perspectiva foi elevada de estável para positiva, uma sinalização de que os ratings podem ser elevados nos próximos 12 meses.

Em nota, a BRF afirmou que “continua atuando de forma disciplinada na otimização de sua estrutura de capital, redução do custo médio do seu endividamento financeiro e sustentação de posição prudencial de liquidez”.

Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11)

O Itaú BBA afirma que as exportações de celulose globais aumentaram em 1,5 milhão de toneladas nos dez primeiros meses de 2020, com expectativa de incremento de mais 1 milhão de tonelada em 2021. O banco avalia que os preços estão competitivos, e as vendas domésticas de papel, fortes.

O banco manteve a recomendação das ações de Suzano e Klabin em outperform, com preferência para a Suzano.

O Itaú BBA aumentou suas estimativas para a Suzano em 2021, com preço-alvo em R$ 66, frente preço-alvo anterior de R$ 59. O preço atual da empresa está em R$ 50,10. E aumentou o preço-alvo da Klabin a R$ 32, frente o preço-alvo anterior de R$ 31. Atualmente, o preço está em R$ 23,37.

Mitre (MTRE3)

O Itaú BBI realizou uma videoconferência com o presidente da empreiteira Mitre Engenharia, Fabricio Mitre, e o CFO da empresa, Rodrigo Cagali.

Segundo o banco, os preços de produção estão aumentando com o custo da matéria-prima, mas vêm sendo compensados pelos preços-de venda.

Cagali avaliou que a empresa alcançou seu ritmo recorrente de lançamentos no segundo semestre de 2020, e que esse ritmo deve se manter em 2021, atingindo o patamar de R$ 1,5 bilhão. O banco manteve avaliação de outperform para os papéis da empresa, com preço-alvo de R$ 19,3, frente os R$ 13,99 atuais.

Cogna (COGN3)

A Kroton, da Cogna, está oferecendo cursos presenciais inteiros à metade do preço por ocasião da Black Friday, segundo informações da CNN Business. Os descontos valem já a partir da primeira parcela e estão garantidos até a última mensalidade. Participam da promoção as marcas Anhanguera, Unopar, Pitágora, Unime, Unic, Fama e Uniderp.

As instituições também têm condições especiais para a modalidade semipresencial. As mensalidades foram fixadas em R$ 199 durante todo o curso, com matrícula do primeiro semestre a R$ 59. Os interessados devem se inscrever a partir do dia 26 de novembro até o dia 30.

De acordo com o Bradesco BBI, a estratégia da Cogna deve impulsionar o processo de admissão antecipada para o próximo semestre para cursos de baixo ticket, uma vez que a maioria das empresas espera um atraso no primeiro semestre de 2021 devido ao adiamento do exame nacional do ENEM.

Esse movimento também deve ajudar a compensar a redução do PEP (programa de financiamento da Cogna) que a empresa planejava para os próximos trimestres e, apesar do ticket menor, deve contribuir para um balanço mais saudável, pois a empresa já estava provisionando 58% das Receitas PEP. No entanto, isso também é um indicativo de uma competição de preços mais acirrada em cursos de graduação presenciais de baixo custo, que foram os mais afetados durante a crise, com as empresas registrando quedas consideráveis ​​no consumo. “Reforçamos nossa visão cautelosa sobre o nome com uma recomendação neutra e preço-alvo para 2021 de R$ 6,50”, apontam os analistas do BBI.

Invista no ativo com maior potencial de valorização: o seu conhecimento. Aproveite descontos de até R$ 1.319 nos cursos do InfoMoney e Xpeed – vagas limitadas!