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SÃO PAULO – Três barragens da Vale na Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), sofreram rompimento na tarde desta sexta-feira (25). Até o momento, o governo do Estado confirma 7 mortos e cerca de 150 desaparecidos.
Minutos após a divulgação da notícia, por volta das 13h30 (horário de Brasília), os ADRs (American Depositary Receipts) da Vale negociados na NYSE, que estavam subindo cerca de 3% na primeira hora do pregão, zeraram os ganhos. Eles chegaram a bater -13% por volta das 14h50, e fecharam o pregão com queda de 8,34%, a US$ 13,65.
Segundo a Vale, 427 funcionários da empresa estavam no local atingido. Destes, 279 já teriam sido resgatados vivos, enquanto cerca de 150 continuam desaparecidos. O complexo de Paraopebas, onde ocorreu o rompimento, seria responsável por cerca de 7% da produção total de minério de ferro do grupo.
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“A Vale acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens”, disse a empresa. “A prioridade total da Vale, neste momento, é preservar e proteger a vida de empregados e de integrantes da comunidade”.
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Em seu Twitter, o presidente Jair Bolsonaro disse lamentar o ocorrido. “Determinei o deslocamento dos Ministros do Desenvolvimento Regional e Minas e Energia, bem como nosso Secretário Nacional de Defesa Civil para a região”, escreveu. Segundo ele, a maior preocupação agora é “atender eventuais vítimas desta grave tragédia”.
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Moradores da parte mais baixa da cidade, na região metropolitana de Belo Horizonte, serão retirados de suas casas, segundo a Defesa Civil. O perfil da Prefeitura de Brumadinho no Instagram solicitou que a população mantenha distância do leito do Rio Paraopeba.
O museu a céu aberto Inhotim, que também fica na cidade, informou ao G1 que está retirando funcionários e visitantes de suas dependências por precaução.
Em vídeo, um transeunte diz que o rompimento “acabou com tudo, restaurantes, não tem nada mais”. Confira:
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*Com Bloomberg
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