Barclays rebaixa Bradesco e eleva Itaú; 7 balanços e mais notícias no radar

Fibria, Suzano, Hypermarcas e Santander soltaram resultados entre a noite da véspera e a manhã de hoje; confira mais destaques de empresas

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Enquanto o cenário político segue no radar de mercados, a temporada de balanços se intensifica nesta quarta-feira (27). Destaque ainda para as revisões de recomendações. Confira os destaques do noticiário corporativo:

Bradesco e Itaú
O Barclays rebaixou as ações do Bradesco (BBDC4) de overweight para equalweight, enquanto o Itaú (ITUB4) foi elevado de equalweight para overweight pelo banco. 

Fibria
A Fibria (FIBR3) teve lucro líquido atribuível aos acionistas da companhia de R$ 975,3 milhões no primeiro trimestre, ante prejuízo de R$ 569 milhões um ano antes. 

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A receita líquida da companhia somou R$ 2,4 bilhões, frente a R$ 2 bilhões no mesmo intervalo de 2015, enquanto o CPV (custo do produto vendido) subiu 12%, para R$ 1,42 bilhão. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 1,23 bilhão, alta de 25%, e o Ebitda ajustado totalizou R$ 1,25 bilhão, 25% acima do registrado na comparação anual.

Suzano
A Suzano Papel e Celulose (SUZB5) teve lucro líquido de 1,13 bilhão de reais no primeiro trimestre, ante prejuízo de 762 milhões no mesmo etapa de 2015, impactada pela variação cambial no período, resultado em linha com as previsões do mercado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou 1,27 bilhão de reais, avanço de 36 por cento na comparação anual, disse a empresa nesta quarta-feira. A média das previsões de analistas em pesquisa da Reuters apontava para lucro líquido de 1,1 bilhão de reais e Ebitda ajustado de 1,23 bilhão de reais.

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A receita líquida totalizou 2,71 bilhões de reais, aumento de 26 por cento contra os três primeiros meses do ano anterior, diante do aumento do volume de vendas e maior preço da celulose em reais, além do preço mais alto do papel no mercado interno. Contudo, a receita ficou estável na comparação com os três últimos meses de 2015, uma vez que as vendas de papel recuaram por fatores sazonais e houve deterioração no preço de lista da celulose, apesar dos maiores volumes de vendas.

As vendas de celulose subiram 5,7 por cento na comparação anual e 22,3 por cento na trimestral, a 906 mil toneladas. Por sua vez, as vendas de papel avançaram 6,3 por cento ano a ano e caíram 16,2 por cento na base sequencial, a 274 mil toneladas. O custo caixa de produção de celulose no primeiro trimestre foi de 654 reais a tonelada, alta de 16,6 por cento sobre os três primeiros meses de 2015, mas redução de 7,4 por cento sobre o fim do ano passado, devido ao menor custo com madeira pelo raio médio inferior no abastecimento da unidade de Mucuri (BA).

O resultado financeiro foi positivo em 724 milhões de reais, contra despesa de 1,74 bilhão de reais na mesma etapa de 2015. A alavancagem medida pela relação da dívida líquida sobre Ebitda ajustado ficou em 2,3 vezes, ante 2,7 vezes no fim do ano passado.

Santander Brasil
O Santander Brasil (SANB11), maior banco estrangeiro no país, teve lucro líquido gerencial, ou recorrente, de 1,66 bilhão de reais, alta de 1,7 por cento ante mesma etapa de 2015.   

O lucro líquido societário foi de 1,213 bilhão de reais no período, aumento de 77,4 por cento na comparação anual. 

Hypermarcas
A Hypermarcas (HYPE3) teve lucro líquido de 1,008 bilhão de reais no primeiro trimestre, salto ante o resultado positivo de 90,7 milhões de reais no mesmo período um ano antes, informou nesta quarta-feira. 

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) das operações continuadas ficou em 310,3 milhões de reais, aumento de 11,2 por cento na comparação anual.

Locamérica
A Locamerica (LCAM3) registrou lucro líquido de R$ 5,5 milhões no primeiro trimestre, queda de 13,5% na comparação anual. A receita líquida de R$ 172,8 milhões, baixa de 0,6% na base de comparação anual. O Ebitda somou R$ 60,7 milhões, alta de 13%. A margem Ebitda foiu de 61,1%, ante 55,7% no mesmo período do ano anterior.

Minerva
A Minerva (BEEF3) reverteu prejuízo de R$ 587,2 milhões no primeiro trimestre de 2015 com lucro líquido de R$ 46,3 milhões este ano. A receita líquida somou R$ 2,34 bilhões, alta de 8,4%.

O Ebitda subiu 33,6%, para R$ 251,6 milhões, enquanto a margem Ebitda passou de 8,7% para 10,8%.

Romi 
A Indústrias Romi (ROMI3) registrou prejuízo de R$ 9,9 milhões no primeiro trimestre, ante R$ 1,69 milhão na base de comparação anual. A  

receita operacional líquida foi de R$ 129,8 milhões, alta de 7,3%. O Ebitda ficou negativo em R$ 3,62 milhões, enquanto a margem Ebitda ficou negativa em 2,8% ante -0,9% do mesmo período de 2015.

 Gol 
Credores da Gol (GOLL4) contrataram White & Case como assessor. O Grupo de credores de títulos emitidos pela Gol Finance, Gol LuxCo and VRG Linhas Aéreas se reuniram em um comitê, segundo comunicado distribuído pela PR Newswire.  

Decisão veio após Gol anunciar contratação da PJT Partners para aconselhar cia. “na tomada de medidas para fortalecer a sua estrutura de capital, liquidez e perfil de seu endividamento”, segundo comunicado enviado à CVM em 28 de março. 

Oi
A Oi (OIBR4) foi rebaixada de CCC para CCC- por S&P. O rebaixamento ocorre após empresa anunciar, na segunda-feira, que chegou a acordo para Moelis & Co. atuar como consultor de um grupo de credores e tornar reestruturação de dívida provável.

A perspectiva continua negativa, refletindo “visão de uma grande probabilidade de que a empresa vá reestruturar sua dívida ou fazer uma troca de dívidas em risco ao longo dos próximos 6 meses”.

Usiminas
O Cade deve analisar em sessão hoje o recurso da Usiminas (USIM5) à decisão que autoriza CSN a indicar 2 membros titulares e 1 suplente ao conselho.

Na segunda, a ação da Usiminas despencou após aprovação do Cade à petição da CSN de nomeação de membro do conselho na reunião do dia 28 de abril. A aprovação, a qual Usiminas é contra, aumentou a tensão com as acionistas Nippon Steel & Sumitomo Metal Corp e Ternium. 

Mills
Gustavo Zeno foi eleito diretor administrativo financeiro da Mills (MILS3), informou a companhia em comunicado ao mercado.

(Com Reuters, Bloomberg e Agência Estado)

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.