Bancos privados ficaram com R$ 8 bi do PSI; Nippon pede intervenção na Usiminas e mais 9 notícias

Confira os destaques do noticiário corporativo desta segunda-feira (11)

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A segunda-feira começa movimentada para os mercados, com destaque para o noticiário sobre a Petrobras e a aprovação da proposta de combinação dos negócios entre a Estácio e a Kroton. Confira os destaques:

Petrobras
A Petrobras (PETR3;PETR4) confirmou que a oferta de recompra para 2018 teve adesão de 51,87% dos detentores. Os detentores de um total de US$ 299,2 milhões, ou aproximadamente 51,87% dos títulos com vencimento em 2018, aderiram à oferta de recompra, disse a Petrobras em comunicado ao mercado. A Petrobras Global Finance vai executar os pagamentos da oferta em 13 de julho. A Petrobras conclui emissão com volume total de US$ 3 bilhões.  

A estatal ainda informou que a produção de petróleo e gás em junho somou 2,90 milhões de barris de óleo equivalente por dia, alta de 2% na comparação mensal. Segundo a companhia, o volume foi recorde mensal, superando recorde anterior de agosto de 2015, de 2,88 milhões de boed. A produção total no Brasil foi de 2,70 milhões de boed e a produção média de petróleo no mês foi de 2,30 milhões de barris por dia, alta de 2% na base mensal. O volume de petróleo produzido em junho foi a 3ª maior média mensal já registrada, disse a Petrobras; a produção de petróleo e gás na camada do pré-sal cresceu 8% na base mensal, para 1,24 milhão de boed. 

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Kroton e Estácio
A Kroton (KROT3) e a Estácio Participações (ESTC3) confirmaram que os conselhos de administração de ambas as empresas aprovaram proposta para fusão de seus negócios. O acordo será, agora, submetido aos acionistas das companhias em assembleias gerais extraordinárias (AGEs), sendo que a operação e a incorporação de ações dependem do aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). A fusão foi aprovada após a Kroton aumentar pela terceira vez sua proposta pela Estácio. A fusão dará origem a uma gigante da educação com 1,6 milhão de alunos, R$ 8 bilhões de faturamento e pouco mais de 20% do mercado de educação superior do País.

A combinação de negócios entre as duas empresas de ensino se dará, conforme fato relevante ao mercado divulgado na noite de quinta, 8, por meio da incorporação de ações de emissão da Estácio pela Kroton, pelo seu valor de mercado. A relação de troca se manteve em 1,281 ação da Kroton para cada papel da Estácio, considerando que, na data da operação, haverá 307.680.459 ações de Estácio e 1.618.617.238 ações de Kroton, excluindo-se em ambos os casos as ações em tesouraria. O aval do conselho veio após a Kroton elevar mais uma vez sua aposta pela vice-líder do setor, ao incluir o pagamento de R$ 420 milhões em distribuição de dividendos aos atuais acionistas da Estácio. Com isso, a relação de troca sobe para 1,37 (considerando o número de ações de emissão da Estácio indicado acima), aponta o documento. A proposta anterior era de R$ 170 milhões em dinheiro.

Na relação de troca acertada, as ações da Kroton, após a emissão aos acionistas da Estácio, serão distribuídas entre os acionistas da Estácio e da própria Kroton na proporção de, aproximadamente, 19,6% e 80,4%, respectivamente. Segundo o fato relevante, a relação de troca deverá ser ajustada nos termos do acordo, em razão de desdobramentos, grupamentos e bonificações ocorridos a partir de 30 de junho de 2016 e quaisquer distribuições de dividendos (exceto extraordinários e distribuições usuais), reduções de capital, emissões de ações, recompras ou resgates de ações, ou qualquer outro evento que resulte em alteração da quantidade de ações em que se divide o capital social da Kroton e/ou da Estácio (excluídas as ações em tesouraria) ocorridos a partir de 07 de julho de 2016.

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Os Conselhos de Administração de ambas as Companhias reforçam, no documento, que a aprovação unânime da combinação de negócios é um “grande passo” em direção à construção de uma empresa com “forte racional estratégico em razão da alta complementaridade geográfica, do amplo potencial de sinergias e de ganhos de eficiência, e em especial, do fortalecimento dos investimentos na qualidade dos seus serviços educacionais”. “Os Conselhos de Administração estão convencidos de que esta é uma ótima combinação estratégica e trará relevantes benefícios para, seus negócios, alunos, acionistas e demais stakeholders e certos de que a Estácio e a Kroton continuarão, juntas, a contribuir para a educação no Brasil”, destacam. As AGEs serão realizadas, conforme o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em primeira convocação, no dia 11 de agosto de 2016, e, em segunda convocação, no menor prazo legal possível. A assembleia precisa ter a presença de acionistas que tenham participação de 50% da Estácio, que tem capital pulverizado na Bolsa. Estácio e Kroton deverão submeter a operação conjuntamente ao Cade até 31 de agosto de 2016.

Em carta, Chaim Zaher, segundo maior acionista da Estácio, com 14,3%, confirmou que não tem mais a intenção de realizar uma oferta pública para aquisição de ações da companhia diretamente ou por meio do Clube de Investimentos TCA. “Reafirmo o meu entendimento de que a operação se dará no melhor interesse da companhia e dos seus acionistas, e estou certo de que a Estácio e a Kroton continuarão, juntas, a contribuir para a educação no Brasil”, destaca Zaher. Desde 2 de junho, quando a Kroton anunciou o interesse em combinar seus negócios com os da Estácio, a companhia carioca virou alvo não só da líder do setor, mas também da Ser Educacional. A companhia pernambucana, porém, parece ter desistido do negócio desde a última reunião do conselho da Estácio, na semana passada, quando o colegiado aceitou analisar nova proposta da Kroton.

O Santander viu a aprovação unânime do Conselho de Administração da Estácio como um passo fundamental para a fusão entre as duas empresas, o que deve ser aprovada por uma margem confortável pelos acionistas. Embora a transação esteja pendente de aprovação pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), os analistas acreditam que a operação não está em risco.

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Ainda no setor de educação, o MEC alterou os critérios para contratação do Fies. O MEC fixou uma faixa que permitirá que alunos com renda bruta familiar mensal per capita de 2,5 a 3 salários mínimos possam também contratar financiamento pelo Fies, segundo portaria publicada no Diário Oficial. O critério anterior tinha como limite a contratação por alunos com faixas de renda bruta familiar mensal per capita máxima de 2,5 salários mínimos, segundo site do programa.

Usiminas
Segundo o Estadão, a companhia japonesa Nippon Steel, sócia controladora da Usiminas (USIM5) ao lado do grupo ítalo-argentino Ternium/Techint, entrou na quinta com um agravo de instrumento na Justiça de Minas Gerais, pedindo que um interventor assuma a presidência executiva na siderúrgica mineira no lugar de Sérgio Leite, eleito ao cargo dia 25 de maio, segundo fontes.

O executivo, que até então ocupava o cargo de vice-presidente executivo Comercial da Usiminas, substituiu Rômel de Souza, nome de confiança da Nippon. A Nippon contesta a eleição de Leite, alegando que fere o acordo de acionista da companhia.

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Vale
Passados oito meses do rompimento da barragem da mineradora Samarco, joint venture entre Vale (VALE3;VALE5) e BHP Billiton, em Mariana (MG), técnicos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis) apontam para o risco à segurança da estrutura da usina hidrelétrica Risoleta Neves, segundo o Valor. O temor é que com o período de chuvas, esperado a partir de outubro, o volume lama e rejeito de minério de ferro que já está no lago da hidrelétrica, ou próximo a ele, aumente a tal ponto que derrube a usina.

Embraer
A Embraer (EMBR3) informou que entregou 
26 jatos para o mercado de aviação comercial e o mesmo número de unidades para o de aviação executiva ao longo do segundo trimestre de 2016, sendo 23 jatos leves e 3 jatos grandes. Em 30 de junho, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) totalizava USD 21,9 bilhões.

As companhias Embraer e Boeing anunciam parceria global para o KC-390. A Embraer vai fabricar as aeronaves, enquanto a Boeing será responsável pelo suporte operacional, informa a Embraer em comunicado divulgado nesta segunda-feira.

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As empresas buscarão, juntas, novas oportunidades de negócio, expandindo colaboração já existente desde 2012. A Embraer KC-390 é uma aeronave multimissão de transporte militar e reabastecimento aéreo. O projeto é da Força Aérea Brasileira que, em 2009, contratou a Embraer para desenvolver a aeronave. A expectativa é que entregas do avião comecem no 1º semestre de 2018.

Eletrobras
A direção da Eletrobras (ELET3;ELET6) apresentou nova proposta aos sindicatos relativa ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2016/2017, informa o jornal Valor Econômico, com o objetivo de reabrir o canal de negociação com as centrais sindicais e evitar uma nova greve da categoria nesta semana. Os sindicatos ainda vão deliberar sobre a proposta, mas a tendência é que não haja paralisação pelo menos nesta segunda-feira.  

Ainda sobre a companhia, a Santo Antônio enviou comunicado dizendo não ter relação com investigações na Eletrobras, em resposta a pedido de esclarecimentos da CVM após reportagem do Valor dizer, na última semana, que investigadores externos contratados pela Eletrobras querem estender trabalho a subsidiárias, incluindo a Santo Antônio. A Santo Antônio afirmou que a Eletrobras não é acionista direta da empresa. 

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Bancos
De acordo com matéria do jornal O Estado de S. Paulo, os 
bancos comerciais concentraram os lucros do maior programa de crédito público subsidiado já feito no País, o Programa de Sustentação do Investimento, conhecido como PSI. A instituição que liderava o programa, o BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, teve papel marginal na concessão do crédito.

Os bancos comerciais repassaram R$ 327 bilhões de recursos do Tesouro Nacional e ficaram com mais de R$ 8 bilhões do total de R$ 10 bilhões em spreads que foram gerados pelas operações. O BNDES, enquanto isso, ficou com menos de R$ 2 bilhões.

O PSI foi um programa público de financiamento para máquinas e equipamentos que vigorou de 2009 a 2015. Foi lançado para reduzir o impacto da crise financeira internacional e mantido com o argumento de que impulsionaria os investimentos e o crescimento do País. Os empréstimos ficaram a cargo do BNDES. Como foi utilizado principalmente por grandes e médias empresas, os economistas o apelidaram de “bolsa empresário”, numa paródia ao Bolsa Família. Um novo levantamento mostra que o PSI beneficiou também o setor financeiro. Do total de R$ 359 bilhões desembolsados no PSI, apenas 9% ocorreram em operações diretas, feitas pelo próprio BNDES. Os demais 91% dos desembolsos foram por meio do que se chama de operações indiretas, feitas pela rede de bancos credenciados ao BNDES. Em nota, a assessoria de imprensa do BNDES confirmou o resultado do levantamento, ressaltando que os dados, inclusive, são públicos.

Fazem parte da rede credenciada cerca de 70 bancos de médio e grande portes, instituições como Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal, Banco Pine (PINE4), Banco ABC (ABCB4), BTG Pactual (BBTG11), Banco Volkswagen, Mercedes Benz – apenas para citar algumas delas. “De certa forma, o PSI também foi um bolsa banqueiro”, diz o autor do levantamento o economista José Roberto Afonso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas FGV/Ibre.

Pelo lado dos desembolsos, o PSI, segundo Afonso, causou triplo prejuízo ao BNDES. Ele perdeu não apenas por ter intermediado um volume menor de recursos. Individualmente, também ganhou menos. A taxa de juro definida para o BNDES era de 1% (na linha voltada à inovação chegou a ser zero), enquanto a taxa dos bancos credenciados oscilou entre 1,5% e 3%. Assim, Afonso estima que dos mais de R$ 10 bilhões gerados pela intermediação dos financiamentos, a rede credenciada ficou com mais de R$ 8 bilhões. Como a taxa do PSI era extremamente atraente, o programa ainda “roubou” clientes de linhas tradicionais do BNDES. Em nota, a assessoria do BNDES confirmou que linhas do Finame, atreladas à TJLP e concorrentes do PSI, “apresentaram queda no número e valor total financiado” na vigência do PSI, mas sem detalhar quanto.

BB e Correios
A parceria do Banco do Brasil com os Correios no Banco Postal corre o risco de acabar neste ano. Os dois sócios na prestação de serviços financeiros discordam, atualmente, do objetivo e, principalmente, do valor do negócio. Com rombo nos últimos três anos, sendo o de 2015 de R$ 2,1 bilhões, os Correios veem a renovação do contrato com o BB como uma oportunidade de injetar dinheiro na estatal, que ainda opera no vermelho neste ano. O melhor resultado da história dos Correios foi justamente o de 2012, afetado pelo negócio com o banco público.

Já o BB, segundo fontes ouvidas pela Agência Estado, não considera o negócio tão vantajoso, em meio ao cenário econômico adverso e às mudanças no comportamento dos clientes. Sem o BB, os Correios precisariam leiloar novamente o serviço neste ano. Segundo a avaliação dos maiores bancos do País, há pouco apetite para explorar a rede de agências da estatal, presente em 95% das cidades brasileiras. Com o avanço dos canais digitais e os desafios de tornar a rede física rentável, a atratividade do canal diminuiu.

O Bradesco, que ficou com o Postal por dez anos, abriu mais de mil agências após deixar de operar o serviço e agora tem o desafio de integrar o HSBC. O Itaú não fez proposta no último leilão. A Caixa não tem capital para fechar a operação sem nova capitalização da União – está, inclusive, privatizando áreas. O Santander também não tem tanto apetite pelo canal, além de, assim como o Itaú, estar na negociação para a compra das operações de varejo do Citi no País. “O negócio (Banco Postal) tem alto custo. O banco começa a ter problemas de assalto, numerário, eventos que são uma realidade que já vivemos. Antes de pensar em discutir a relação, é preciso pensar no papel dos Correios, como funciona hoje e como agregar valor”, diz o executivo de um grande banco. Outro afirma que a instituição até analisaria eventual oportunidade de parceria, mas também reforça que o canal perdeu parte de sua relevância.

O Banco Postal foi importante para aumentar o acesso aos serviços financeiros em municípios do interior. Segundo o Banco Central, 1.987 cidades não têm agência bancária, mas 1.633 delas possuem um ponto de atendimento, como os Correios, que prestam serviços bancários básicos, como transferências, abertura de contas, saques e recebimento do INSS. O BB venceu o leilão em maio de 2011, num lance de R$ 2,3 bilhões, e começou a operar no ano seguinte nas mais de 6 mil agências próprias dos Correios que oferecem serviços do Banco Postal. O BB teve de desembolsar mais R$ 1 bilhão ao longo de cinco anos pelo pagamento de transações bancárias efetuadas nos Correios. Em 2.035 municípios, o BB só está presente por causa do Banco Postal. Em outros 3.223, o maior banco do País tem agência própria.

Segundo fontes, o entendimento do BB é de que a parceria com o Postal tem de passar por adaptação. Isso porque o cenário atual é diferente de quando o banco ganhou a concorrência para explorar a rede física dos Correios. De lá para cá, as transações digitais e remotas tiveram um salto, reduzindo a necessidade de agências, que passam a ter outro foco, mais voltado para negócios e assessoria. “A parceria com os Correios vai passar obrigatoriamente por uma adaptação. No passado, fazia muito sentido (transformá-lo em instituição financeira). Hoje, não me parece que faz mais sentido”, diz uma fonte a par das negociações.

TIM Participações
A TIM (TIMP3) desativou na sexta-feira suas unidades de call center próprias em Pernambuco e no Paraná. Ao todo, cerca de 1,7 mil pessoas foram demitidas – 1,2 mil em Pernambuco e 500 no Paraná, de acordo com informações dos sindicatos. A empresa encerrou o ano passado com 13.062 funcionários, conforme dados divulgados pela operadora no seu site de Relações com Investidores.

Sem confirmar o número de demissões, a TIM afirmou, em comunicado, que está reorganizando as atividades de atendimento ao consumidor, em meio a um plano de ganho de eficiência. “A partir de 8 de julho, empresas reconhecidas por sua experiência no mercado ampliarão suas atuações no teleatendimento ao cliente e continuarão seguindo um rígido padrão de controle e desempenho acompanhados de perto pela TIM”, disse a companhia, em comunicado. A decisão da TIM é de manter uma estrutura mista de atendimento ao consumidor, com um porcentual dos serviços realizado por empresas terceirizadas e parte por uma equipe própria. A TIM informou que manteve suas unidades de call center no Rio de Janeiro e em Santo André.

O Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Pernambuco (Sinttel-PE) afirmou, em comunicado, que não concorda com nenhum tipo de reestruturação que passe por demissões ou fechamento de postos de trabalho, mas que foi avisado da decisão da empresa de desativar o call center no Estado. O sindicato informou também, em comunicado, que conseguiu negociar compensações aos trabalhadores dispensados, como manutenção do plano de saúde até o fim do ano, entre outras medidas.

Saraiva
Em mais um caso de briga societária no mercado brasileiro, a varejista Saraiva (SLED4) convocou Assembleia-Geral Extraordinária para 25 de julho para discutir a retirada do acionista Mu Hak You, do fundo GWI, do cargo de conselheiro da companhia, além da destituição de Ana Recart do conselho fiscal. O encontro também buscará a autorização para abrir uma ação de responsabilidade sobre ambos. 

A Saraiva entrou com representação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em junho para investigar indícios de violação de deveres fiduciários, abuso de direito de acionista e outras infrações pelos acionistas integrantes do GWI. Alguns dos fatos citados foram invasão à sede da Saraiva, durante o último feriado de Corpus Christi, para mexer em documentos nas salas dos diretores, convocação de uma assembleia desnecessária e realização de negócios suspeitos no mercado de capitais.

No documento entregue à CVM, a Saraiva afirma que “Mu Hak You é um conhecido investidor, com histórico de atuação desastrosa do mercado de capitais brasileiro”, citando prejuízos causados à Marfrig e à corretora Socopa. O GWI Asset Management detém hoje 28,72% do capital total da Saraiva. A GWI divulgou nota, no última quarta-feira, negando a invasão à sede e dizendo que não tem interesse em reduzir o valor das ações da companhia. O fundo não quis se manifestar especificamente sobre a reunião.

(Com Bloomberg e Agência Estado)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.