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SÃO PAULO – Após cair em 7 dos últimos 11 trimestres, o dividend yield (relação entre o dividendo pago dividido pelo preço da ação) dos bancos brasileiros subiu para 6,79%, em sua máxima desde o segundo trimestre de 2014.
Além disso o Itaú Unibanco (ITUB4) liderou o ranking entre 49 instituições, incluindo os americanos e bancos globais com ADRs (American Depositary Receipt) negociados nos Estados Unidos.
Segundo o levantamento, feito pela consultoria Economatica, os bancos brasileiros, na mediana, sempre tiveram melhor desempenho que os bancos dos EUA ou dos outros bancos do mundo. Ainda de acordo com o estudo, no último trimestre, as instituições americanas ultrapassaram seus pares globais.
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A mediana do dividend yield dos bancos americanos no dia 24 de maio era de 2,69%, ficando próximo do maior valor registrado desde 2014, que foi em de 2,70% no segundo trimestre de 2017. Já os bancos do mundo com ADRs em Nova York estão em 1,93%, longe da máxima de 3,96% atingida no primeiro trimestre de 2017.
Com um dividend yield de 8,14%, Itaú lidera a lista dos 49 bancos que fazem parte do estudo da Economatica. Em seguida aparece o Banco do Brasil (BBAS3), com 6,95%, com o Santander Brasil (SANB11) aparecendo na quarta colocação do ranking, com 5,34%.
Já o Bradesco (BBDC4) tem o desempenho mais modesto, ficando apenas na 12ª posição, com um dividend yield de 3,71%. Entre as 20 instituições com melhor yield, seis são americanas, quatro do Brasil e quatro da Inglaterra. Coreia do Sul e Espanha apresentam duas instituições cada e Austrália e Holanda têm um banco.
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Confira o ranking:
Para o cálculo do dividend yield, a Economatica utilizou os dividendos e juros sobre capital próprios dos últimos 12 meses encerrados no dia 24 de maio, dividido pelo valor da ação na mesma data sem ajuste de proventos.
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