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Junto com o resultado, o Banco do Brasil (BBAS3) divulgou um pagamento total de R$ 410,1 milhões em dividendos e R$ 1,87 bilhão para os acionistas.
Com isso, o debate ultimamente em voga sobre a tributação de dividendos e fim do JCP na segunda etapa da reforma tributária tem preocupado os investidores, principalmente de grandes pagadores como o BB.
Geovane Tobias, vice-presidente de gestão financeira e RI, falou sobre o tema em teleconferência com jornalistas.
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Segundo ele, o fim do JCP e tributação de dividendos passaria por redimensionar remuneração para acionistas. “Estamos avaliando quais impactos seriam, mas imaginamos que vai ser um impacto de uma vez só e a partir daí avaliamos o que faremos”, afirmou.
“Essa discussão está em contexto maior de reforma tributária e uma das premissas da reforma prevê a manutenção da taxa de imposto, da carga fiscal de diferentes agentes econômicos”, apontou, destacando que o BB está atento ao tema.
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Olhando para o curto prazo, Tobias apontou que o banco preferiu manter sua política de remuneração, não tendo previsão de aumento de dividendo. “Vamos manter ‘payout’ [dividendo sobre o lucro] de 40%”, afirmou. O executivo explicou que o banco está um processo de ajuste de metodologias de alocação de capital.
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Em relação a melhor avaliação de analistas sobre o Banco do Brasil, que se mostravam cautelosos com o papel após o resultado das eleições do ano passado, Tarciana Medeiros, CEO do banco, destacou que a relação com o mercado não mudou. “O mercado só está enxergando o que deveria ter visto no primeiro mês”, destacou.
“Nossa governança corporativa é bastante robusta e seguimos todos os ritos”, afirmou a executiva.