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O número de investidores ativos da B3 (B3SA3) atingiu a marca de 4,209 milhões no mês de dezembro de 2021, com a adição de 759.935 novos CPFs frente novembro, avanço de 22% na base mensal. Isso representa um aumento de 55% em relação ao mesmo período de 2020, quando havia 2,715 milhões de CPFs.
Grande parte deste aumento se deve aos novos investidores de BDRs do Nubank (NUBR33), uma vez que 815 mil investidores participaram do IPO (abertura de capital) do banco, que só não são inteiramente convertidos em novos CPFs na bolsa porque uma parcela deles já tinha investimentos em bolsa.
Para efeito de comparação, entre setembro e novembro, a média de novos investidores na Bolsa foi de 56,5 mil.
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Com relação ao volume financeiro médio diário negociado na B3 no segmento de ações, que contempla o mercado à vista e derivativos sobre ações, houve queda de 15,7% em dezembro ante igual mês de 2020.
Já a velocidade de rotação atingiu 155,1% em dezembro do ano passado, queda de 17,1 pontos percentuais na comparação com igual mês de 2020.
O Bradesco BBI destacou, contudo, ver os dados operacionais da B3 em dezembro como neutros para as ações B3SA3.
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Os analistas destacam que, que embora os volumes de ações à vista continuam próximos de R$ 30 bilhões, a desaceleração no volume de negociações diárias (ADTV, na sigla em inglês) de investidores de varejo (R$ 4,5 bilhões em dezembro versus R$ 6,5 bilhões de média entre janeiro e dezembro de 2021) pode levantar uma bandeira amarela, potencialmente indicando um cenário mais desafiador para volumes
O Credit Suisse, por sua vez, manteve a recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para as ações da B3, mas reduziu o preço-alvo de R$ 16 para R$ 15,00, ou um potencial de valorização de 34% frente o fechamento da véspera.
O banco suíço reduziu sua expectativa de volume de negociações diárias de ações (ADTV) para R$ 30,4 bilhões para 2022 (de R$ 35,8 bilhões) para refletir a recente queda no Ibovespa. O banco aumentou sua expectativa de turnover velocity para 160% (de 155%), pois acredita que houve uma mudança estrutural para cima em relação aos níveis pré-pandemia, reforçados pelos dados operacionais recentes da B3.
O Credit ainda reduziu sua a expectativa de receita de derivativos em 6% devido ao menor volume de negociações. Como resultado, reduziu a projeção de lucro líquido recorrente de 2022 em 7% para R$ 5,22 bilhões, em linha com o consenso do IBES e estável em relação a 2021.
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